Marca que fez cerveja do casamento real trará chope Spitfire ao Brasil

Spitfire, o carro-chefe das exportações da britânica Shepherd Neame, vai virar chope no Brasil daqui a três ou quatro meses, segundo a Uniland, responsável pela importação. A cervejaria foi responsável por produzir uma bebida exclusiva para o casamento do príncipe William e da duquesa Kate. 

A cervejaria britânica Shepherd Neame, responsável por produzir a bebida para o casamento do príncipe William e da duquesa Kate, está de olho no Brasil e quer dobrar as vendas aqui.

Para se adaptar ao gosto local e aumentar presença no mercado, a marca vai trazer três variedades de chope para os bares brasileiros: a Spitfire (carro-chefe de sua produção), uma cerveja India Pale Ale e uma Double Stout. A previsão é que cheguem ao país em três a quatro meses, segundo a importadora responsável pela transação, a Uniland.

Estratégia de vendas

Com a estratégia, a Shepherd Neame espera dobrar as vendas no Brasil nos próximos dois anos. Eles não informam números, mas estimam que o Brasil represente, hoje, 5% do total de exportações. As exportações representam, como um todo, 8% do total da produção da empresa.

Segundo o diretor de exportação da Shepherd Neame, Olly Scott, a empresa produz cerca de 700 mil hectolitros de cerveja por ano. Para efeitos de comparação, a gigante nacional Ambev produziu 1,4 milhão de hectolitros só durante a Copa do Mundo no ano passado.

Para Scott, o importante agora é aumentar a exposição da marca nos bares. "Quando o cliente entra no bar, vai direto olhar os produtos expostos. Se estamos na prateleira, é um tipo de exposição; se estivermos também nas torneiras de chope, a exposição dobra", afirmou.

Casamento real

O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth e duque de Edimburgo, já declarou que sua cerveja preferida é a 1698, da Shepherd Neame.

Foi ele que solicitou à marca que elaborasse uma cerveja especial para o casamento do príncipe William com a duquesa Kate.

A empresa não pode comercializar nem repetir a receita e, portanto, nenhum "plebeu" poderá prová-la.

Fonte: UOL