FOTO: Divulgação
Por Heloisa Lupinacci
A sempre aguardada Duvel Tripel Hop chegou às lojas (330 ml, R$ 28, preço sugerido). A Duvel original leva dois lúpulos (o checo Saaz e o esloveno Styrian). Mas todo mês de março, é lançada a Tripel Hop, com um lúpulo convidado. Na edição 2015, é o americano Equinox.
A carga extra de lúpulo faz a belgian strong ale (estilo da Duvel) virar uma belgian IPA. Ou seja, uma cerveja com a expressão do lúpulo em primeiro plano – neste ano, a nota que mais se destaca no aroma é de grapefruit –, mas com a doçura e o corpão da strong ale ainda marcando forte presença.
Apesar de ter 9,5% de teor alcoólico, a Tripel Hop é mais refrescante que a Duvel original. O lúpulo equilibra a doçura.
A Tripel Hop surgiu como edição limitada em 2007 – com lúpulo Amarillo e em garrafa de 750 ml, de vidro escuro. Fez muito sucesso, virou item de colecionador. Ela voltou em 2012, na garrafa de 330 ml e com um lúpulo por ano: Citra (2012), Sorachi (2013), Mosaic (2014).
Essas variedades são sempre adicionadas tanto na brassagem quanto em dry hopping – processo em que o lúpulo é colocado na cerveja a frio, na fermentação ou na maturação. No dry hopping, como não há calor, o lúpulo empresta à cerveja apenas as características de aroma. Quer dizer, ela não fica mais amarga – para extrair amargor do lúpulo, é preciso fervê-lo.
Os lúpulos da Tripel Hop
Amarillo (2007)
É super expressivo e remete a maracujá e frutas cítricas
Citra (2012)
O nome já entrega: é uma explosão cítrica e faz lembrar também lichia
Sorachi Ace (2013)
Variedade de origem japonesa, tem notas cítricas e condimentadas
Mosaic (2014)
Flores, frutas tropicais e um quê terroso
Equinox (2015)
Dos mesmos criadores do Citra e do Mosaic, é cítrico, floral e herbal
Fonte: Revista Paladar
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