Ninkasi, a Deusa da Cerveja

Ninkasi é a antiga deusa sumeriana da cerveja, que transformou uma mistura de água e cevada em um líquido dourado, conhecido hoje como cerveja.

Era uma deusa muito popular que fornecia cerveja aos deuses. Ela era considerada a própria personificação da cerveja.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Cervejaria artesanal DeBron abriu as portas com goles e brindes sem fim

A fachada da fábrica/Fotos: Rafa Medeiros e Renato Spencer/Divulgação

Num galpão à Estrada da Batalha, feito de tijolos aparentes, imprimindo ar rústico ao charme da construção, 40 mil litros de cerveja, de três tipos, serão produzidos por mês. Este é o plano inicial dos sócios Eduardo Farias, Raimundo Dantas e Thomé Calmon, à frente da cervejaria artesanal DeBron, projeto maturado em dois anos, que virou realidade na noite de quarta (10), quando houve a inauguração reunindo um público majoritariamente masculino, consumidor em potencial da bebida. Na noite foi servido o primeiro lote da fábrica – tirado dos cilindros após 21 dias, que é o tempo de preparação da cerveja. A tirar pelos copos altos, por todos os cantos, esvaziados ou sendo enchidos, agradou. Dica: a Weizen, de trigo, não deve ser desprezada.

Raimundo Dantas, Thomé Calmon, Hugo Honijk, cônsul honorário da Holanda no Recife, e Eduardo Farias

A fábrica, numa área de 600m², é bonita, convida a entrar. Mas ela é basicamente só fábrica. Até que existe um bar, à entrada, que deve servir como ponto de degustação em visitas guiadas – estas devem ocorrer aos sábados, mas ainda sem a primeira data definida.

Os três rótulos – Pilsen (ao estilo larger, ou seja, feita em baixa fermentação, é dourada, com espuma cremosa e baixo amargor – leve); Pale ale (ao estilo ale, como diz o nome, ou seja, de alta fermentação, na cor laranja acobreado, com espuma densa e médio amargor); e Weizen (de trigo, amarela-escura, meio turva, com sabor intenso e espuma abundante, feita ao estilo ale) – por enquanto estarão disponíveis ao esquema delivery, para eventos ou em bares do Recife e redondezas próximas. É que a cerveja, por ora só disponibilizada como chope, em barris, pode viajar para localidades num raio de até 100km da fábrica, apenas. Para até 18 meses, os sócios querem engarrafar a bebida. E num prazo menor, de um ano, lançar outros três tipos – Stalt, Viena e Ipa.

Os três tipos de chope

Os planos de expansão denunciam uma expectativa bastante positiva de mercado. “O movimento que ocorre com a cerveja, hoje, é parecido com o que ocorreu com o vinho. As pessoas não pedem mais vinho de mesa, já sabem escolher a uva… A cerveja está num caminho parecido”, analisa Thomé Calmon, que é engenheiro eletricista e abraçou a condição de dono de cervejaria por já ter trabalhado na indústria de bebidas. Calmon quer mudar a seguinte estatística: enquanto nos Estados Unidos o market share de cerveja artesanal representa 11%, no Brasil, hoje, esse mesmo dado talvez nem alcance 1%.

Fonte: Blog Social 1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por comentar!
Cheers!
Ninkasi Beer Club