Entre as bebidas mais consumidas pelos brasileiros, a cerveja tem ganhado uma modalidade diferente de consumo: a apreciação de cervejas especiais. A degustação deste tipo de bebida feita como um hobby já tem ganhado adeptos até no Norte Pioneiro.
As cervejas pilsen são tradicionalmente consumidas geladas, num churrasco ou num bar entre amigos, já as cervejas especiais fogem deste cenário pois além de serem bebidas em menor quantidade, tem maior valor e são na maioria das vezes importadas de outros países.
Em Santo Antonio da Platina, o chefe de cozinha Leonardo Barbosa Alves(foto) está entre um dos apreciadores de cervejas especiais e importadas. O consumo começou há cerca de quatro anos quando passou a experimentar cervejas de trigo.
“Aos provar alguns sabores e estudar sobre o assunto, descobri que as cervejas especiais têm um mercado tão grande quanto o de vinhos”, comenta. Alves coleciona as cervejas e já degustou bebidas de várias partes do mundo. Seu acervo possui mais de mil rótulos.
O cantor Ronaldo Marcos, que mora em Guapirama, também tem as cervejas especiais como hobby. Ele conheceu as bebidas por acaso, oferecida por um amigo. “Comecei a experimentar agora e procuro degustar pelo menos duas por semana. A diferença é muito grande entre as tradicionais, principalmente no paladar e no teor alcoólico”, relata.
Atualmente existem mais de 120 estilos de cerveja já catalogados mundialmente. Países como Alemanha e Bélgica são consideradas os berços da bebida. Entre os tipos mais apreciados no Brasil estão: Weissbier (alemã), Witbier (belga), India Pale Ale mais conhecida como IPA (inglesa), Stout (escura inglesa), Trapista (Bélgica) e Bierre Brut (Bélgica). Também existem algumas com ingredientes exóticos como café, cacau, rapadura, frutas, casca de laranja e até pimenta.
Entre as preferências do chefe de cozinha, Leonardo Barbosa Alves,estão as do tipo IPA que é como os ingleses batizaram uma das diversas variedades da bebida. “Elas são fabricadas basicamente com água, malte, lúpulo e fermento, com sabor mais amarga, maior carga de lúpulo e mais alcoólica”, explica.
Leonardo já participou de vários festivais e exposições sobre o assunto e atualmente possui um grupo de amigos chamado “Confraria do malte”, onde se reúne para degustação, estudo e até a fabricação de cervejas artesanais feitas por ele mesmo. “É necessário paciência, pois todo o processo dura cerca de um mês. Só para a fabricação são oito horas e existe todo cuidado de armazenamento, mas vale a pena, pois é prazeroso consumir um produto feito pela própria experiência”, conta.
Entre os iniciantes no consumo de cervejas especiais ele dá algumas dicas. “O segredo baseia-se em curtir primeiro o aroma e beber em pouca quantidade. O armazenamento também é importante, as cervejas especiais devem ser geladas em no máximo 10 Cº, o que seria no máximo na geladeira, pois estando apenas resfriada evidencia-se muito mais o sabor”, recomenda. “O restante é só experimentar e aos pouco o paladar vai ficando mais apurado”, completa (Texto: Aline Damásio).
Fonte: NP Diário
Fonte: NP Diário
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