Contadores avaliam os impactos e maneiras corretas de recolher os impostos
Por Osiris Reis - osiris.reis@santa.com.br
Nas empresas, contadores avaliam os impactos e maneiras corretas de recolher os impostos. O diretor da Schornstein, Adilson Altrão, acredita que a metodologia de apuração está mais fácil e justa, já que agora as alíquotas serão fixas e incidirão sobre o preço do produto. No entanto, afirma que o impacto nas microcervejarias tende a ser negativo:
– Quem vende cerveja de baixo valor se beneficiou, quem vende cervejas especiais foi prejudicado. Estamos comunicando nossos parceiros e distribuidores da nova tabela de preços.
Sócio-proprietário da cervejaria Bierland, Eduardo Krueger garante que seu produto sofrerá alterações no valor, mas um pouco abaixo da média. Como a empresa já era pautada pela Receita Federal, com impostos pré-definidos, recolhia acima da média. Apesar do aumento dos tributos, Krueger acredita que a tendência é a união das microcervejarias:
– Antes algumas cervejas eram pautadas (entravam em uma lista do governo que define o imposto), mas a grande maioria não. As cervejarias estavam reclamando pois não existia unanimidade. Percebi que agora estão comprometidas para tentar reduzir os impostos.
Bressiani, diretor da Escola Superior de Cerveja e Malte, também critica os sistemas de descontos nos impostos: para produções anuais de até cinco milhões de litros, haverá abatimento de 20%. Na faixa entre cinco e 10 milhões de litros, o desconto será de 10%. Para ele, um milhão de litros ao ano é uma realidade de poucas:
– Aqui na região a única que alcança um milhão de litros é a Bierland. Então, isso ficou fora da realidade. Essas faixas deveriam ter sido feitas mais para baixo, para motivar a criação de novas cervejarias, senão você mata elas na raiz, como acontece hoje.
Fonte: Jornal de Santa Catarina
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