AB Inbev: a empresa mantém a previsão de lucro operacional para o conjunto do exercício 2016, mas sem revelar uma estimativa
A AB InBev, de capital belga e brasileiro, líder mundial do setor de cervejas, anunciou um lucro Ebitda (antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) no primeiro trimestre de 3,462 bilhões de dólares, uma queda de 13% em ritmo anual.
A desaceleração foi provocada pela redução no volume de negócios, que recuou 10% no período, a 9,4 bilhões de dólares, informa o grupo em um comunicado.
A AB InBev, que espera que a Comissão Europeia valide até 24 de maio a fusão com a britânica SABMiller, mantém a previsão de lucro operacional para o conjunto do exercício 2016, mas sem revelar uma estimativa.
"Avançamos consideravelmente no que diz respeito à obtenção das autorizações regulamentares necessárias para a aproximação com a SABMiller", afirma a empresa, que prevê o fim da operação no segundo semestre de 2016.
A fusão anunciada no final de 2015, com um valor superior a 100 bilhões de dólares, seria, caso concretizada, a terceira maior da história.
De acordo com o grupo, no primeiro trimestre a AB InBev registrou uma queda nos volumes entregues na América, responsável por mais da metade de sua atividade.
"No Brasil, nossos volumes de cerveja caíram 10%", explica o grupo, que destaca "um entorno macroeconômico desfavorável comparado ao primeiro trimestre do ano anterior".
Para convencer as autoridades de concorrência a respeito da fusão com a SABMiller, a AB InBev anunciou nas últimas semanas a venda de algumas atividades ou de marcas de cerveja.
A italiana Peroni e a holandesa Grolsch foram negociadas pela SABMiller com a japonesa Asahi. A empresa britânica também cedeu participações importantes no grupo americano MillerCoors e sua coempresa chinesa com a China Resources Beer.
Fonte: Exame
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