Ninkasi, a Deusa da Cerveja

Ninkasi é a antiga deusa sumeriana da cerveja, que transformou uma mistura de água e cevada em um líquido dourado, conhecido hoje como cerveja.

Era uma deusa muito popular que fornecia cerveja aos deuses. Ela era considerada a própria personificação da cerveja.

sábado, 16 de maio de 2015

Cervejas artesanais ficam até 15% mais caras

A situação é pior para apreciadores das bebidas do tipo Weiss


O acréscimo dos impostos também terá consequência na produçãoFoto: Gilmar de Souza / Agência RBS

Por Osiris Reis - osiris.reis@santa.com.br

Beber cerveja ficará mais caro nos próximos dias. Com o aumento dos impostos federais no dia 1º deste mês, estima-se que o produto feito no Vale do Itajaí chegue à mesa do consumidor com até 15% de reajuste. A situação é pior para apreciadores das bebidas do tipo Weiss. Feitas à base de trigo maltado, elas não são consideradas especiais pelo governo federal e, por isso, não entram na faixa de desconto e poderão sofrer aumento acima da média. O acréscimo dos impostos também terá consequência na produção: a tendência é que as microcervejarias freiem os investimentos na tentativa de equilibrar as contas para manter a rentabilidade dos negócios.


A cobrança de impostos estabelece que para ser considerada cerveja especial e ter direito a desconto nos impostos, a bebida precisa ter 75% ou mais de malte de cevada. O fato da Weiss e outras receitas experimentais terem ficado de fora repercutiu no mercado. A pomerodense Schornstein afirma que vai classificar suas receitas de trigo como especiais na esperança de que a regulamentação seja revista. Para o diretor da Escola Superior de Cerveja e Malte, Carlo Bressiani, era necessário caracterizar as bebidas, mas a classificação foi mal feita:

– Daqui a pouco teremos uma grande empresa fazendo uma cerveja com 75% de malte só para pagar menos, que vai ser caracterizada na categoria especial. Enquanto uma cerveja de trigo feita na região não será classificada. E uma cerveja totalmente ousada, que não usa tanto malte, também ficará fora.

O aumento de impostos se aplica ainda a refrigerantes, energéticos e isotônicos. A expectativa do governo federal é arrecadar receitas extras de R$ 868 milhões em 2015, R$ 2,05 bilhões em 2016, R$ 2,31 bilhões em 2017 e R$ 3,26 bilhões em 2018.

Fonte: Jornal de Santa Catarina

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