Ninkasi, a Deusa da Cerveja

Ninkasi é a antiga deusa sumeriana da cerveja, que transformou uma mistura de água e cevada em um líquido dourado, conhecido hoje como cerveja.

Era uma deusa muito popular que fornecia cerveja aos deuses. Ela era considerada a própria personificação da cerveja.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Curas ou apenas lendas?


Como você pode notar, a ciência mal consegue dizer que mecanismos biológicos desencadeiam o conjunto de sintomas que caracteriza a ressaca. Vários mecanismos podem estar envolvidos com o mal-estar do dia seguinte, provavelmente mais de um deles, mas não se sabe o papel e a importância de cada um para o quadro geral. Sem essa compreensão, é complicado desenvolver um medicamento eficaz. Você deve estar se perguntando: mas e aquele monte de remédios que dizem curar a ressaca?

“Faltam testes clínicos controlados com placebo que examinem a eficácia desses produtos, ou então os produtos mostram eficácia nula ou limitada”, escreveu o cientista holandês Jos Verster, um dos expoentes da pesquisa sobre ressaca, em um editorial de 2012 da revista Current Drug Abuse Reviews.

Apesar disso, não faltam no mercado remédios que se declaram “antirressaca”. Ano passado, o médico americano Jason Burke fez sucesso rodando por Las Vegas em um ônibus/serviço chamado Hangover Heaven (paraíso da ressaca). Com a promessa de trazer as pessoas de volta ao normal em 45 minutos com uma mistura de dez ingredientes, ele cobra de US$ 100 a US$ 200. “Muita gente diz que não é possível curar a ressaca, mas já atendemos mais de mil clientes, incluindo reincidentes. Se o tratamento não funciona, por que voltariam?”, diz Burke, apesar de seu tratamento nunca ter sido avaliado por alguém sóbrio. Analisando o coquetel de Burke, que inclui até chiclete de açaí, três especialistas consultados por GALILEU disseram que tudo é mero paliativo.

Aqui no Brasil, alguns remédios já foram obrigados a sair de circulação ou mudar de registro, depois que o Instituto de Defesa do Consumidor questionou a eficácia de uma classe de medicamentos definidos como “hepatoprotetores”. Um deles foi o Engov, obrigado a mudar seu registro e sua bula, para que conste apenas a expressão “alivia os sintomas da ressaca”. Ou seja, todas as promessas de cura são, na verdade, apenas paliativos para um ou outro dos sintomas físicos causados pelo excesso de álcool. Anti-inflamatórios, analgésicos, remédios para enjoo, bebidas para hidratar ou repor eletrólitos. Nada que realmente faça o problema desaparecer. Atualmente, e desde o Egito Antigo, a única coisa que cura mesmo a ressaca é o tempo. O tempo que o organismo precisa para desfazer a misteriosa bagunça que o álcool faz no seu corpo.

Fonte: Galileu

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