Ninkasi, a Deusa da Cerveja

Ninkasi é a antiga deusa sumeriana da cerveja, que transformou uma mistura de água e cevada em um líquido dourado, conhecido hoje como cerveja.

Era uma deusa muito popular que fornecia cerveja aos deuses. Ela era considerada a própria personificação da cerveja.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

"Lei da cerveja" provoca distorções em estádios sem estrutura no interior de Minas Gerais

Se em Belo Horizonte concessionárias dos estádios vão lucrar alto com a lei, no interior do estado há dúvidas pertinentes sobre eficiência da fiscalização



A cerveja está de volta aos palcos do futebol mineiro. As realidades dos estádios do interior e da capital, contudo, provocam distorções curiosas. Enquanto as concessionárias que gerem os grandes estádios da capital (Mineirão e Independência) negociam com as grandes marcas de cervejas, no interior alguns administradores não sabem como lidar com essa nova realidade. Muitos não sabem como funcionará a fiscalização e entendem que será fácil "burlar" a lei. 

Em algumas locais, mesmo com a sanção do governador, a venda "continua proibida". Em Nova Serrana, por exemplo, a medida não deve ser adotada. Os torcedores que forem à Arena do Calçado para acompanhar Betinense x Arsenal, pela Segunda Divisão do Campeonato Mineiro, não terão a possibilidade de tomar uma cervejinha.

"Tive uma reunião com a Polícia Militar e decidimos que no próximo jogo não terá bebida alcoólica. Isso porque não tem muito apelo esse jogo já que os clubes não são da cidade. Outra é que os torcedores do Betim que vêm são bagunceiros e pode dar ainda mais problema”, explica o secretário de esportes de Nova Serrana, Geraldo Magela, que não descarta a venda das bebidas futuramente. “Vamos estudar isso, mas agora, não”, afirma.

Na cabeça dos dirigentes, o grande ponto de interrogação é de quem fará a fiscalização, já que comercialização será permitida até o último minuto de intervalo e é vedado o consumo de bebidas alcoólicas nas arquibancadas.
Em alguns estádios do interior, os torcedores poderão acompanhar a partida sem arredar os pés dos bares. Os palcos do interior não segmentam as áreas e, por isso, não existe obstáculo para visão do campo."Existe uma passagem entre o campo e os bares, mas o torcedor consegue enxergar o jogo", explica o gerente de futebol do Formiga Ivan Simões.

"O bar do estádio é alugado, e penso que quem deve fazer a fiscalização é o administrador. Penso que a Polícia Militar deve dar um apoio nisso também. Mas vamos nos reunir para que a venda seja feita já neste fim de semana”, afirma o gerente de futebol do Formiga, que enfrenta o Democrata de Sete Lagoas, neste domingo, pela Segundona do Campeonato Mineiro. 

Segundo a lei, o torcedor que infringir a medida será retirado das dependências do estádio e terá que pagar multa, que pode chegar a R$ 1.360. O fornecedor receberá uma advertência escrita e corre o risco de pagar até R$ 13.614,50. Em caso de reincidência, a multa pode ser aplicada em dobro.

Se as gestoras de Mineirão e Independência devem faturar alto com a venda de bebidas alcoólicas, no interior os lucros vão para os comerciantes que arrendam os bares. “Aqui, inicialmente, quem começará lucrando é quem tem o controle do bar”, admite o presidente do Valério, Luzardo Drummond. “Mas também podemos pensar formas de arrecadar com essa nova lei, mas temos que estudar”, completou.

Fonte: Superesportes

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