Ninkasi, a Deusa da Cerveja

Ninkasi é a antiga deusa sumeriana da cerveja, que transformou uma mistura de água e cevada em um líquido dourado, conhecido hoje como cerveja.

Era uma deusa muito popular que fornecia cerveja aos deuses. Ela era considerada a própria personificação da cerveja.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Cerveja é vetada em estádios de futebol de Curitiba

Em 1ª discussão, proposta chegou a ser aprovada na Câmara de Curitiba. Entidades se manifestaram contrárias à liberação da bebida alcoólica.

 


O projeto de lei que autorizava a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em arenas e estádios esportivos de Curitiba foi rejeitado pelos vereadores nesta segunda-feira (14). Foram 28 votos contrários, quatro favoráveis e duas abstenções.

A proposta havia sido aprovada em primeira discussão, entretanto, boa parte dos parlamentares mudou de ideia, engavetando a liberação.

Na primeira votação, em agosto, o projeto foi aprovado pelos vereadores por 19 votos a favor e 11 contra. Já a segunda votação foi adiada, após algumas manifestações contrárias à aprovação da proposta ocorrendo apenas nesta segunda-feira.

Entre as entidades que se posicionaram desfavoráveis à liberação estão a Polícia Militar, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) e também o arcebispo de Curitiba, Antonio Peruzzo.

O projeto de lei que autorizava a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em arenas e estádios esportivos de Curitiba foi rejeitado pelos vereadores nesta segunda-feira (14). Foram 28 votos contrários, quatro favoráveis e duas abstenções.

A proposta havia sido aprovada em primeira discussão, entretanto, boa parte dos parlamentares mudou de ideia, engavetando a liberação.

Na primeira votação, em agosto, o projeto foi aprovado pelos vereadores por 19 votos a favor e 11 contra. Já a segunda votação foi adiada, após algumas manifestações contrárias à aprovação da proposta ocorrendo apenas nesta segunda-feira.

Entre as entidades que se posicionaram desfavoráveis à liberação estão a Polícia Militar, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) e também o arcebispo de Curitiba, Antonio Peruzzo.

A proposta
De acordo com a proposta, que foi assinada por diversos vereadores, as bebidas alcoólicas poderiam ser vendidas até 15 minutos antes do fim da partida em bares, lanchonetes e camarotes credenciados.

As bebidas deveriam ser servidas em recipientes plásticos, e os locais deveriam informar, por meio de cartazes, por exemplo, a proibição da venda a menores de 18 anos. O projeto ainda previa avisos aos consumidores quanto à nocividade do álcool.

O debate
Durante a discussão do projeto, o vereador Pier Petruzziello (PTB) afirmou que alguns vereadores pediram para que ele retirasse o projeto de votação. Conforme explicação do parlamentar, ele não fez isso porque acredita que a discussão sobre o limite do estado na vida do cidadão é importante.

“Que mal tem um sujeito que trabalha de segunda a sábado ir ao estádio e tomar uma cerveja? (...) O Estado tirou hoje a cerveja do estádio, amanhã vai tirar da feira, da rua, do show, dos rodeios, e vai tirando”, afirmou

Na avaliação dele, se o estado tivesse a capacidade de educar, a discussão sobre a liberação da bebida alcoólica nos estádios não seria necessária. “Eu não posso admitir que mais uma vez o cidadão de bem seja punido”, argumentou Petruzziello. Para ele, existe uma “hipocrisia absurda” em torno do assunto.

Contrária à liberação, a vereadora Noemia Rocha (PMDB) usou o tempo que dispunha para destacar que a proposta é inconstitucional, uma vez que existe uma lei federal que proíbe a venda e consumo de bebida alcoólica nos estádios.

“A potencialização da violência da pessoa embriagada é real”, enfatizou a vereadora que mencionou que houve redução de 60% das ocorrências policiais depois da proibição da comercialização das bebidas em estádios de futebol.

A votação foi posterior a uma série de explanações e apartes dos vereadores, que queriam deixar registrada a opinião e apresentar argumentos que pudessem influenciar os colegas.

Também se posicionaram na tribuna da Casa favoráveis à proposta os vereadores Bruno Pessuti (PSC) e Paulo Rink (PPS). Em contrapartida, deixaram claro o posicionamento contrário Mestre Pop (PSC), Carla Pimentel (PSC), Professora Josete (PT), Valdemir Soares (PRB) e Chico Chicarrei (PSDC), por exemplo.

O vereador Jorge Bernandi (PDT) defendeu a decisão de mudar de ideia. O vereador disse que ele o vereador Tito Zeglin (PDT) votariam contrários à proposta. “Só não muda de opinião quem é sábio ou ignorante”.

Jairo Marcelino (PSD) solicitou a retirada do nome como autor do projeto. A decisão, de acordo com o parlamentar, não é um sinal de covardia, mas tem como base os argumentos de outras instituições que são contrárias à medida.

Painel
Dos 38, 34 vereadores participaram da votação desta segunda-feira - veja como cada um votou.

Abstenções
Helio Wirbiski
Professor Galdino

A favor
Aladim Luciano
Bruno Pessuti
Paulo Rink
Pier Petruzziello

Contrários
Aldemir Manfron
Beto Moraes
Cacá Pereira
Carla Pimentel
Chicarelli
Chico do Uberaba
Colpani
Cristiano Santos
Dirceu Moreira
Dona Lurdes
Felipe Braga Cortes
Geovane Fernandes
Jairo Marcelino
Jorge Bernardi
Julieta Reis
Mestre Pop
Noemia Rocha
Paulo Salaminu
Pedro Paulo
Professora Josete
Rogério Campos
Serginho do Posto
Tiago Gevert
Tico Kuzma
Toninho da Farmácia
Valdemir Soares
Zé Maria

Fonte: G1


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