Ninkasi, a Deusa da Cerveja

Ninkasi é a antiga deusa sumeriana da cerveja, que transformou uma mistura de água e cevada em um líquido dourado, conhecido hoje como cerveja.

Era uma deusa muito popular que fornecia cerveja aos deuses. Ela era considerada a própria personificação da cerveja.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Cervejas, Brejas & Birras - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

Cervejas, Brejas & Birras - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

O livro além de trazer para o leitor muitas informações sobre o universo das cervejas artesanais ao redor do mundo, apresenta ainda um panorama do movimento no Brasil e suas cervejarias. Desvenda ainda alguns mitos sobre cerveja. Leitura para iniciantes e iniciados.

Sinopse: 
Uma viagem saborosa entre as garrafas desse líquido precioso, inventado meio sem querer por mulheres da Idade da Pedra. Ao mesmo tempo em que apresenta as tradições e o que existe de melhor sendo feito pelas grandes cervejarias mundiais, o autor destaca a qualidade das promissoras microcervejarias artesanais brasileiras e desfaz mitos que há muito povoam as conversas de bar.

Ficha Técnica:
Autor: Beltramelli, Maurício
Idioma: Português
Editora: Leya Brasil
Páginas: 320

Salute e boa leitura!
Luiz Araújo

História do Mundo em 6 Copos - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

Mundo do Mundo em 6 Copos - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

Embora não fale exclusivamente sobre cerveja, o livro é sensacional a medida que conta a história da humanidade com foco em seis bebidas que mudaram o mundo: cerveja, vinho, destilados, chá, café e coca-cola. O autor finaliza sua obra com um epílogo sobre a água, ou seja, o líquido essencial para nossa sobrevivência. Vale a pena ler e aprender!

Uma história da humanidade, da Idade da Pedra ao século XXI, contada em seis copos. As bebidas, mais do que apenas matar a sede, nos informam sobre progressos científicos, relações sociais, rituais religiosos e tratados comerciais. Com charme e autoridade, Tom Standage, editor de tecnologia da revista The Economist, discorre sobre vinho, chá, café, cerveja, destilados e Coca-Cola, mostrando que papel cada um deles exerceu em diversas épocas e civilizações.

Saúde e boa leitura!
Luiz Araújo





Vinhos versus Cervejas - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

Vinhos versus Cervejas - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

Um ótimo livro visto que não faz uma comparação pura e simples tentando mostrar qual a melhor bebida. O livro aponta os aspectos que fazem com que o vinho seja auinda considerado mais sofisticado. No entanto, aponta também todas as virtudes da cerveja e porque ela pode ser tão sofisticada e presente tal como o vinho em determinadas ocasiões. Vale apena ler e derrubar alguns preconceitos.

Sinopse:
Por que o vinho é considerado mais sofisticado, ainda que a produção da cerveja seja mais complexa? Por que o fermentado da uva é buscado por seus benefícios para a saúde quando a bebida fermentada a partir de grãos maltados tem maior valor nutritivo? Por que o vinho invoca refeições elegantes e a cerveja simboliza festas com gritaria de jovens? Este livro traz uma instigante comparação entre as duas bebidas e argumenta que uma Lager ou uma Ale podem ser tão adultas e cosmopolitas quanto um bom tinto ou um Champagne.

Ficha Técnica:
Título: Vinhos Versus Cervejas
Subtítulo: Uma Comparação História, Tecnológica e Social
Autor: Charles Bamforth
Editora: Senac Editoras
Idioma: Português
Páginas: 288

Um brinde e boa leitura
Luiz Araújo

Cerveja e Filosofia - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

Cerveja e Filosofia - Beerblioteca Ninkasi Beer Club


Para ler, refletir beber ou não necessariamente nesta ordem. Um livro bastante interessante e gostoso de ler. uma compilação de vários textos e artigos de vários profissionais ligados ao universo cervejeiro. O livro tem a apresentação da renomada Sommelier de Cervejas, Cilene Saorin.

Sinopse:
Cerveja & filosofia chegou para incrementar ainda mais a famosa expressão filosofia de botequim, pois oferece aos amantes da cerveja novos debates que vão desdea produção da bebida até os encontros para apreciá-la. Organizado pelo norte-americano PhD em filosofia Steven D. Hales, o livro é uma oportunidade para refletir sobre a representação do ato de beber cerveja na vida das pessoas. 
O livro expõe temas sobre os elementos de produção que tornam uma cerveja boa ou ruim, as diferenças entre cervejas industrializadas e artesanais, as leis que apoiam ou comprometem a comercialização e a produção da bebida. O volume reúne artigos escritos por diferentes profissionais, incluindo filósofos, produtores de cerveja, mestres cervejeiros e bebedores profissionais. Os textos têm um toque de humor tanto na linguagem quanto nos argumentos propostos.

Ficha Técnica:
Título: Cerveja & Filosofia
Subtítulo: Leia, Pense e Consuma sem Moderação
Organizador: Steven D. Hales
Apresentação: Cilene Saorin
Editora: Tinta Negra Editorial
Idioma: Português
Páginas: 288

Saúde e boa leitura!
Luiz Araújo

A Revolução da Cerveja Artesanal - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

A Revolução da Cerveja Artesanal - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

Uma obra imperdível para todos que desejam saber como se deu o início da revolução das cervejas artesanais nos EUA. Creio que é de grande valia para todos que hoje estão envolvidos com produção de cerveja no Brasil. O livro conta inclusive com ótimas histórias e detalha os embates das pequenas cervejarias contra as gigantes do mercado e as pressões políticas e o lobby realizado por estas. Ótimo livro!

Sinopse:
'A revolução da cerveja artesanal' é um relato empolgante do renascimento da indústria cervejeira norte-americana ao longo das últimas quatro décadas. 
Em meados dos anos 1970, havia menos de quarenta cervejarias nos Estados Unidos. Hoje são mais de 2.500 e outras mil estão surgindo. 
Steve Hindy é a pessoa certa para contar esta história notável de empreendedorismo e renovação.
Atuando como jornalista durante quinze anos, antes de fundar a Brooklyn Brewery com seu sócio Tom Potter, esteve diretamente envolvido na evolução da indústria ao trabalhar para a diretoria da BA e para o Instituo de Cerveja, a maior associação comercial do ramo.

Ficha Técnica:
Autor: Steve Hindy
Editora: Tapioca
Idioma: Português
Páginas: 352

Tin-tin e boa leitura!
Luiz Araújo

Cerveja para Leigos - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

Cerveja para Leigos - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

O livro é uma verdadeiro Bê-a-bá da cerveja. É dividido em cinco partes e disseca muito bem todos os aspectos referentes a cerveja, desde como a cerveja é feita até onde encontrá-la e como fabricá-la em casa. Muito legal!

Sinopse:
Não interessa se você é novato ou já conhece o básico, Cerveja Para Leigos o levará a reconhecer características próprias de cada tipo de cerveja. Você estará apto a apreciar e avaliar cerveja com propriedade. Descubra os lugares onde a cerveja faz e acontece. Compre e sirva como um verdadeiro connoisseur! Na primeira das cinco partes do livro, os autores Marty Nachel e Steve Ettlinger falam a respeito dos ingredientes e como a cerveja é feita. A segunda parte descreve em detalhes os principais estilos de cerveja, ensina os jargões do mundo cervejeiro e desmistifica mesmo os tipos mais incomuns da bebida que mais amamos. Na parte III, o leitor obtém um guia sobre como comprar, servir e degustar cerveja corretamente, além de um capítulo inteiro de deliciosas receitas onde o diferencial é a inclusão de cerveja entre os ingredientes. Em seguida, você descobrirá quais os melhores lugares no mundo para saborear cerveja e aprenderá o básico para começar a fabricar a sua própria cerveja em casa. O livro inclui ainda dois apêndices com tabelas classificatórias por estilos e uma breve história da cerveja.

Ficha Técnica: 
Autor: Ettlinger, Steve; Nachel, Marty
Editora: Alta Books Editora
Idioma: Português
Páginas: 358


Vamos falar de cerveja - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

Vamos falar de cerveja - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

O livro é realmente muito bom. Um guia completo e muito didático. O livro passeia por todos os aspectos do universo cervejeiro, com destaque para a apresentação e descrição técnica das cervejas, que é muito bem elaborada. Mais um livro que não conta (infelizmente) com cervejas brasileiras. Mas vale a pena tê-lo em casa.

Sinopse: 
Esta obra procura apresentar uma seleção das melhores cervejas do mundo, com informações sobre os diversos tipos e os processos de fabricação. Um guia para aprender a escolher, armazenar, servir e harmonizar cerveja e comida.

Ficha Técnica: 
Autor: Melissa Cole
Editora: Marco Zero
Idioma: Português
Páginas: 224 

quinta-feira, 30 de julho de 2015

O Livro da Cerveja - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

O Livro da Cerveja - Beerblioteca Ninkasi Beer Club


Este livro proporciona ao leitor a possibilidade de conhecer um grande número de cervejarias e rótulos de todo o mundo, ou melhor de quase, visto que você não encontra nada do Brasil, por exemplo. Mesmo assim, não deixa de ser um ótimo livro para apreciadores. São quase milhares de cervejas, com suas respectivas fichas técnicas e análises sensoriais.

Sinopse: 
Esta obra procura apresentar uma panorâmica sobre a atividade cervejeira mundial, com foco em cervejas comercializadas nos tempos contemporâneos. Em suas 352 páginas, pretende apresentar mais de 800 cervejarias, com descrições de 1.700 rótulos e informações como intensidade de sabores, uso de ingredientes incomuns, graduação alcoólica e análises visual, olfativa e gustativa. Apresenta fotos dos rótulos avaliados e um 'roteiro da cerveja', concebido para os adeptos do chamado 'turismo cervejeiro'. Nele busca-se sugerir passeios por cervejarias dos países destacados no livro. Orientações sobre a arte da degustação e o esclarecimento de curiosidades, como a razão de ser dos formatos de copos e garrafas e a harmonização das cervejas com pratos, complementam o guia, que inclui ainda um glossário com os termos utilizados no universo da cerveja.

Ficha Técnica:
Tradutor: BARBAO, MARCELO
Organizador: HAMPSON, TIM
Idioma: PORTUGUÊS
Editora: GLOBO ESTILO
Páginas: 352

Saúde e boa leitura!
Luiz Araújo

O Atlas Mundial da Cerveja - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

O Atlas Mundial da Cerveja - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

A leitura deste livro permite uma viagem literalmente pelo mundo da cerveja. Um passeio não somente pelos países onde estão as principais escolas cervejeiras, bem como em nações com menos tradição. Uma leitura gratificante.

Sinopse:
Este guia do mundo da cerveja tem o intuito de trazer informações sobre a produção em mais de 30 países - das ales dos monges trapistas da Bélgica à bia hoì do Vietnã, passando pelo mercado das cervejarias artesanais brasileiras. Busca apresentar notas de degustação para mais de 500 cervejas internacionais, mapas detalhados procuram indicar a localização de cervejarias 'imprescindíveis' ao degustador e identificar tendências pelo mundo.

Ficha Técnica:
Título: O Atlas Mundial da Cerveja
Subtítulo: O Guia Essencial da Cerveja ao Redor do Mundo
Autor: Stephen Beaumont, Tim Webb
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 300

Prosit!
Luiz Araújo

Larousse da Cerveja - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

Larousse da Cerveja - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

Livro que recomendo para todos àqueles que estão se aventurando a este maravilhoso universo. No entanto, serve para iniciantes e iniciados. O livro é bem abrangente e dá uma boa ideia a respeito da cultura cervejeira. Considero uma leitura obrigatória para quem gosta de cerveja.

Sinopse:
Larousse da Cerveja, a primeira obra nacional a abordar o tema com tamanha abrangência, é um marco para a cultura cervejeira no Brasil. Essa bebida tão popular, presente em todas as rodas de conversa, companheira que não pode faltar nos momentos de animação e diversão, tem revelada nesse livro toda sua diversidade, versatilidade e sua profunda importância histórica, até hoje conhecidas apenas por um círculo restrito de "cervejólifos". Fartamente ilustrada a obra apresenta, a história da bebida, seus ingredientes, o processo de fabricação, detalhes da degustação, variedade de estilos, aspectos gastronômicos, o negócio e muitas outras informações para orientar o leitor neste delicioso mergulho no rico universo da cerveja

Ficha Técnica:
Autor: Ronaldo Morado
Editora Larousse
Idioma Português
Páginas: 360

Um brinde e boa leitura!
Luiz Araújo

A Mesa do Mestre Cervejeiro - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

A Mesa do Mestre Cervejeiro - Beerblioteca Ninkasi Beer Club

Este livro é obrigatório para todos àqueles que querem saber mais sobre harmonização de diversos tipos de pratos com boas cervejas. A obra é uma verdadeira aula e um ótimo guia para consultar quantas vezes for necessário.

Ficha Técnica:
Garret Oliver, mestre cervejeiro e a maior autoridade em cerveja nos EUA, revela por que a verdadeira cerveja, artesanal, é o melhor acompanhamento para qualquer refeição. Expõe seu processo de fabricação, sua história e apresenta os mais diferentes estilos de cerveja de todo o mundo. Demonstra como a cerveja artesanal, mais versátil do que vinho, realça os sabores da comida quando adequadamente combinada, criando harmonizações perfeitas. Um livro para os aficionados por cerveja e por culinária.

Autor: OLIVER, GARRETT
Idioma: PORTUGUÊS
Editora: SENAC SP 
Páginas: 548

Saúde e boa leitura!
Luiz Araújo



Beerblioteca Ninkasi Beer Club



Nos próximos posts estarei indicando alguns livros. Não se trata de uma lista com os "melhores ou essenciais", e sim uma listagem  com os livros que possuo no meu acervo pessoal e que já li até o momento. Portanto, não se trata de uma listagem fechada. Com o tempo, certamente ela será ampliada.

Um brinde e boa leitura!

Luiz Araújo

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Microcervejarias nos EUA crescem em forte ritmo

Vendas no primeiro semestre chegam a 12,2 milhões de barris, um aumento de 16%


Estatística da Brewers Association mostra a evolução ininterrupta do volume de cerveja artesanal vendida (Foto: Divulgação)

Continua em forte ritmo o crescimento do mercado de cerveja artesanal nos Estados Unidos. O balanço do primeiro semestre de 2015, divulgado pela Brewers Association nesta segunda-feira, 27, mostra que no período as microcervejarias americanas venderam 12,2 milhões de barris, ou seja, 16% acima dos 10,6 milhões de barris do primeiro semestre de 2014.

Bart Watson, economista-chefe da Brewers Association, explica:

"O crescimento do setor está ocorrendo em todas as regiões e resulta de uma combinação de fontes, incluindo vários ambientes de varejo e uma variedade de modelos de negócios sem igual. O contínuo crescimento das pequenas e independentes cervejeiras indica oportunidades de mercado e demanda, embora a concorrência no setor certamente está crescendo, e a necessidade de os fabricantes de cerveja se diferenciar e produzir cerveja de qualidade de classe mundial é mais importante do que nunca."

Em 30 de junho de 2015, operavam nos EUA 3.739 cervejarias − 699 cervejarias a mais do mesmo período do ano anterior. Além disso, havia 1.755 cervejarias em planejamento. Cervejeiras artesanais empregam 115.469 trabalhadores.

EUA ganharam quase 700 cervejarias no primeiro semestre de 2015 em relação ao de 2014 (Foto: Divulgação)

Fonte: Revista Beer Art

Festa Biergarten e Feira Experimente ocorrem em Nova Lima-MG

Festa Biergarten e Feira Experimente ocorrem em Nova Lima-MG

E em um só evento. Organizado pela Cervejaria Küd (MG), o Biergarten é uma festa anual que promove e celebra a cultura cervejeira do Brasil. Nesta edição, ela une forças a Experimente — feira mensal organizada por microcervejeiros da região.

“Como não justifica ter um evento nos mesmos moldes, no mesmo mês e no mesmo local, decidimos fazer um evento único e mais bacana ainda!”, começa explicando Bruno Parreiras, da Küd. Ele conta que o objetivo é fortalecer ainda mais o festival e fazer da feira Experimente ainda mais interessante para o público cervejeiro e entusiastas do setor. A festa ocorre dia 8 de agosto, a partir das 11h, e marca o início do 6º ano da micro.

Além da Küd, participam as mineiras Backer, Brücke, Cuesta, Grupo Sátira e Colorado MG, Falke, Inconfidentes (Vinil, Jambeiro e Grimor), Krug, Uaimii, Wäls, entre outras — inclusive micros de fora do estado. A boa gastronomia fica por conta de bares e restaurantes que já participavam da Feira Experimente, além do toque especial dos chefs convidados: Gabriela Harue, Rodrigo Zarife e Leo Simim. Outro destaque é a feira de produtos artesanais, que promete apresentar diferentes e saborosas produções locais, como queijos, chocolates e cafés. Para completar a experiência, muito blues e rock n’ roll, com as bandas Metamorphosis (tocando clássicos dos Rolling Stones) e Audergang. Ainda serão serão promovidas diversas atividades para as crianças — com direito à piscina de bolinhas e cama elástica. Os valores vão de R$8 a R$35, dependendo do tempo de permanência nos brinquedos.

O palco do encontro será ao ar-livre: a Praça dos Quatro Elementos no Jardim Canadá, em Nova Lima. Para garantir a segurança e a comodidade dos visitantes, será disponibilizado transfer da Rua Rio Grande do Norte, 1411, até a Praça. A passagem de ida e volta custa R$25.

Fonte: Revista da Cerveja




Vem aí a cerveja Rio Carioca. O Espírito carioca engarrafado.

Nova marca de cerveja artesanal tem lançamento da Agência 11:21


Rio Carioca. O Espírito carioca engarrafado. Com este conceito, a 11:21 criou todo o branding – incluindo marca, rótulo, programação visual – estratégia e campanha para lançar a nova marca de cerveja artesanal do Brasil, a Rio Carioca, que chega ao mercado em Agosto, a princípio somente no mercado do Rio de Janeiro.

Com dois tipos, pilsner e Weiss, a marca chega às lojas especializadas e bares do Rio de Janeiro com embalagens especiais e uma programação visual que remete não ao Rio do turista, do sol, das praias, do lugar comum, mas o Rio que deu origem ao espírito carioca, o Rio colonial que nasceu no rio Carioca.

A marca tem uma pegada barroca, com referências aos azulejos portugueses pintados que são marca registrada da arquitetura carioca antiga. “O barroco português-carioca é a versão brasileira para os brasões muito usados nas cervejas alemãs e naquelas que querem se passar por alemãs” – declara Gustavo Bastos, sócio e Diretor de Criação da 11:21.

A Rio Carioca vem disputar o mercado que mais cresce no Brasil, mesmo em tempos de crise, o das cervejas artesanais. Nos últimos meses, algumas marcas foram compradas por grandes indústrias no Brasil, assim como nos Estados Unidos, mas isto só reforça que o momento é ideal para lançar uma nova marca de qualidade, com personalidade própria e branding diferente. “A qualidade do produto, nas duas versões, vai encantar o consumidor, temos certeza de ter um projeto vitorioso nas mãos” – atesta Luiz Vieira, mestre cervejeiro da marca.

Campanha

A campanha de lançamento da marca está em fase de produção e explora o conceito criado pela agência, “O espírito carioca engarrafado” com humor e contemplando TV, mídia impressa, exterior, web e redes sociais.

Ficha técnica:

Cliente: Rio Carioca
Produto: Cerveja
Agência: 11:21 Simplicidade Criativa
Ilustração e manipulação: Casa 13
Criação: Gustavo Bastos, Leandro Barbosa
Diretor de Criação: Gustavo Bastos
Atendimento: Diego Crisostomo
Mídia: Bianca Brandão
Aprovação: Luiz Vieira, Leandro Bittencourt


Fonte: Portal da Propaganda

Começa a venda de ingressos para o Festival da Cerveja Gaúcha

Mais de 30 cervejarias do Rio Grande do Sul estarão presentes no evento (Foto: Divulgação)

A segunda edição do evento será nos dias 25 e 26 de setembro, em Santa Cruz do Sul


O município de Santa Cruz do Sul (RS) sedia pela segunda vez o Festival da Cerveja Gaúcha. Em 2015, as atividades ocorrem nos dias 25 e 26 de setembro, no Parque da Oktoberfest. Os ingressos para o público custam R$ 20 e podem ser adquiridos online (clique aqui).

O Festival reúne mais de 30 cervejarias do Rio Grande do Sul, shows e a gastronomia do estado.

Serviço:
O que: Festival da Cerveja Gaúcha
Quando: 25 e 26 de setembro, sexta das 17h a 1h e sábado das 15h a 1h
Onde: Parque da Oktobertfest em Santa Cruz do Sul – RS

Fonte: Revista Beer Art

terça-feira, 28 de julho de 2015

Röter American Pale Ale - Pack de Julho Cervarock - Degustação nº 321

Röter American Pale Ale - Pack de Julho Cervarock

A cervejaria Röter Brauhof está instalada no coração do Vale do Café, interior do Estado do Rio de Janeiro. A região está estrategicamente localizada para o atendimento aos clientes do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.

Além de produzir seus rótulos próprios a Röter realiza parcerias para produção de cervejas personalizadas, fornecimento para eventos, entre outros.

Cervejaria: Röther
ABV(%): 5,5
IBU: 33
Origem: Barra do Piraí-RJ (Brasil)
Estilo: American Pale Ale
Embalagem: Garrafa de 600 ml

É uma cerveja de coloração cobre, com corpo levemente turvo. Sua espuma de cor bege e cremosa apresentou boa formação com longa persistência e uma boa transição de renda no copo.

No aroma, o malte remete a caramelo. O lúpulo está presente de forma intensa e é bastante cítrico, perfumado, floral e com toques de laranja e maracujá. Álcool leve ao aproximar o copo do nariz. No sabor o malte continua remetendo a caramelo e leve tostado, que conferem um dulçor inicial a cerveja que é logo atacado pelo amargor. Este último no entanto, é moderado. É uma cerveja bem equilibrada.

O retrogosto é duradouro, amargo e seco. Corpo médio-baixo e rescência idem conferem muito bom drinkability a esta cerveja. Ótima APA! Amargor na medida. Pede mais um gole.

Cheers!
Luiz Araújo 

Evil Twin Falco IPA - Pack de Julho Cervarock - Degustação nº 318

Evil Twin Falco IPA - Pack de Julho Cervarock


A Evil Twin é uma cervejaria dinamarquesa, que fabrica suas cervejas em várias cidades ao redor do mundo, sendo conhecida através do conceito de "cervejaria cigana" (Gypsy Brewery). O proprietário, Jeppe Jarnit-Bjergsø, é irmão gêmeo de Mikkel Borg, da cervejaria Mikkeller. 

Cervejaria: Evil Twin Brewing
Origem: Dinamarca
ABV(%): 7
Estilo: India Pale Ale (IPA)
Embalagem: Garrafa de 355 ml

É uma cerveja de coloração dourada, com corpo turvo. Sua espuma de cor branca, apresentou ótima formação e lembrava claras em neve e suspiro. Boa persistência e excelente belgian lace no copo. 

O aroma é intenso. O malte aparece inicialmente como base e remete mais a um toque de mel que caramelo. O lúpulo está presente de forma intensa e é bastante cítrico, perfumado, floral, com presença de toranja, lima, limão, grapefruit e maracujá. Álcool equilibrado ao aproximar o copo do nariz. No sabor o malte confere leve dulçor cerveja para contrapor com o amargor do lúpulo, que segue cítrico, floral e resinoso. A cerveja possui bom amargor, sendo bem assertivo.

O retrogosto é duradouro e amargo. Corpo médio e rescência idem conferem alto drinkability a esta cerveja. A percepção alcoólica é oportuna e o álcool bem inserido no conjunto. Muito boa IPA. Bem refrescante. Pede mais um copo. Vale a pena degustar várias vezes.

Essa e tantas outras cervejas você encontra no site https://cervarock.com.br/

Cheers!
Luiz Araújo 

Heilige Red Ale - Pack de Julho Cervarock - Degustação 317

Heilige Red Ale - Pack de Julho Cervarock

A Heilige iniciou suas atividades em 2010 e produz suas cervejas inspirada pela Lei de Pureza da Baviera. Heilige em alemão significa santa, e é uma homenagem à nossa cidade e seus primeiros imigrantes. Foi eleita a Cervejaria do Ano, na competição considerada a “Libertadores da Cerveja”. A competição é realizada anualmente, em edições alternadas na Argentina e no Brasil.

Cervajaria: Heilige
Origem: Santa Cruz do Sul-RS (Brasil)
ABV(%): 6
IBU: 20
Estilo: Irish Red Ale
Embalagem: Garrafa de 600 ml

É uma cerveja de coloração avermelhada e levemente turva. Sua espuma de cor bege apresentou média formação e boa persistência, com uma justa transição de renda no copo.

No aroma, o malte remete a caramelo, toffe e leve tostado. Presença de ésteres frutados (frutas vermelhas). O lúpulo está presente bem leve e é herbal. A percepção alcoólica é balanceada. No sabor o malte continua remetendo a caramelo. O lúpulo continua leve e confere amargor suficiente para tornar a cerveja bem equilibrada.

O aftertaste é duradouro e levemente adocicado. Corpo médio-baixo, pequena rescência conferem bom drinkability a esta cerveja, que não possui adstringência. A percepção alcoólica é oportuna para o estilo. Muito boa cerveja! Uma boa opção dentre as cervejas nacionais para o estilo proposto, ou seja, Irish Red Ale, especialmente para os que querem conhecê-lo e para iniciantes.

Essa e tantas outras cervejas você encontra no site https://cervarock.com.br/

Saúde!
Luiz Araújo

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Lake Side Malzbier - Pack de Julho Cervarock - Degustação nº 325

Lake Side Malzbier - Pack de Julho Cervarock

A Lake Side Beer através de um processo exclusivo de quebra das proteínas do glúten, produz de forma artesanal cervejas totalmente aptas para celíacos, sem desencadear reações alérgicas por contar com menos de 6 PPM (partes por milhão) de glutén em sua fabricação. 

Cervejaria: Lake Sade Beer
País: Passo Fundo-RS
ABV(%): 4,5
Estilo: Malzbier
Embalagem: Garrafa de 300 ml

É uma cerveja de coloração preta e opaca. Sua espuma de cor marrom apresentou boa formação e presistência, com uma justa transição de renda no copo. 

No aroma, o malte remete a caramelo, chocolate. avelã e toffe, sendo de forma intensa. Presença de álcool leve ao aproximar o copo do nariz. No sabor, além do caramelo e chocolate doce, o que se sobressai é o gosto que lembra muito bala toffe. A cerveja tem um dulçor acentuado. Nenhuma presença de amargor. 

O retrogosto é duradouro e doce. Com corpo médio e carbonatação baixa, possui médio-baixo drinkability. É mais uma opção para os celíacos, especialmente para àqueles que gostam do estilo Malzbier e não curtem o amargor da cerveja.

Tin-tin!
Luiz Araújo

Lay Back Beer‏ - Pack de Julho Cervarok - Degustação nº 324

 Lay Back Beer‏ - Pack de Julho Cervarok

A cerveja Lay Back Beer, fabricada pela Cervejaria Saint Bier, de Forquilhinha, foi uma das bebidas mais apreciadas durante a primeira etapa do Mundial de Bowl, competição de skate realizada na pista do Parque Madureira, no Rio de Janeiro. O sabor do puro malte foi apreciado por grandes competidores do skate, bem como convidados e por um dos maiores ícones do hip hop nacional, Marcelo D2.

A Lay Back Beer foi criada pela comunidade do Rio Tavares Mother Fuckers. Local que respira surf, skate, arte, musica e se toma muita cerveja. A Lay Back foi a primeira cerveja do mundo a ser criada para investir no skate. A cada garrafa vendida, 15 centavos serão destinados ao skate.

Nossa filosofia é fazer o skatista ter orgulho de tomar nossa cerveja. A Lay Back é produzida pela cervejaria Saint Bier, escolhida pela sua qualidade e por seguir o padrão alemão na fabricação da cerveja.

Cervejaria: Saint Bier
Origem: Forquilhinha-SC (Brasil)
ABV(%): 5
IBU: 22
Estilo: German Pilsener
Embalagem: Garrafa de 300 ml

É uma cerveja de coloração dourada, com corpo límpido. Sua espuma de cor branca e cremosa apresentou média formação, com boa persistência, um bom belgian lace no copo e ausência de partículas.

No aroma boa presença de malte, pão e cereais e lúpulo herbal, de forma mediana. Presença de álcool leve ao aproximar o copo do nariz. No sabor o malte continua evidente. Boa carga de lúpulos. O herbal se destaca no sabor. A cerveja apresenta um boma amargor, no entanto sem ser agressivo. Um amargor moderado, considerando o estilo.

O retrogosto é duradouro e amargo. Corpo leve e carbonatação na medida conferem alto drinkability a esta cerveja. A percepção alcoólica é oportuna. Bem refrescante! Boa cerva!

Ein Prosit!
Luiz Araújo

Ninkasi Beer Club comenta o Pack de Julho da Cervarock

Pack de Julho da Cervarock

Conforme prometido estarei nos próximos posts comentando cada cerveja do Pack de Julho da Cervarock, de acordo com minhas impressões. Fique a vontade para curtir e dar também sua opinião sobre cada cerveja apresentada.

Saúde!
Luiz Araújo

Uma cerveja com gosto de chimarrão


Rodrigo Decker e dois amigos Luis Kroth e o Leandro Glier, estavam 'cansados' de tomar a cerveja feita em massa e com sabor padronizado. Então, em 2013, iniciaram uma produção própria. 'Iniciamos nossas produções em uma panelinha de 7,5 litros. Tínhamos que contar com a boa vontade da minha esposa, pois precisávamos ocupar o fogão de casa. Todo homebrewer, como é chamado o cervejeiro caseiro, tem sua iniciação com a experimentação de cervejas artesanais. A partir daí é um caminho sem volta. A gama de possibilidades e sabores que uma cerveja artesanal proporciona é enorme. Então começamos a pesquisar insumos como maltes, lúpulos e leveduras que pudessem receber a adição de erva-mate sem criar uma confusão de sabores.'

O resultado, de acordo com Decker, foi espetacular. 'Conseguimos fazer uma cerveja saborosa com o retrogosto de erva. O retrogosto pode ser entendido como a percepção sensorial após ter tomado e líquido. Aquele gostinho que persiste na boca. Para que conseguíssemos produzir uma cerveja que realmente proporcionasse ao degustador sentir a presença da erva-mate, tivemos que procurar uma erva com gosto e aroma bem pronunciados. Optamos por uma erva produzida pelo sistema conhecido como carijo barbaquá. Esse produto remonta ao período das reduções jesuítas no estado, quando os indígenas colhiam a erva-mate, sapecavam e deixavam secar sobre um braseiro com fumaça, proporcionando gosto e aroma característicos.'

Sobre a produção, Rodrigo explica que não é difícil, pelo contrário. 'Você tem que adquirir um equipamento básico de boa qualidade e ter tempo e disposição, porque uma brassagem, como é conhecida a produção de cerveja artesanal, pode levar até oito horas com tudo limpo e sanitizado. Os insumos não são tão baratos porque são na imensa maioria importados.'

Para o segundo semestre deste ano está projetada a finalização da regulamentação e o início da linha de produção da microcervejaria em Santa Emília para então começar a produção comercial. Para 2016, ano de Fenachim, o projeto de produzir cerveja de erva-mate será retomado.

"Num primeiro momento tem-se a impressão de estar tomando uma boa cerveja artesanal, mas ao final do gole você imediatamente é remetido à lembrança de uma boa cuia de chimarrão." Rodrigo Decker | Cervejeiro

Fonte: Folha do Mate

Beer Weekend congrega microcervejarias do Rio Grande do Sul em Passo Fundo

Beer Weekend congrega microcervejarias do Rio Grande do Sul em Passo Fundo

Evento ocorre nos dias 28 e 29 de agosto no Igaí Eventos.


Que o mercado de cervejas artesanais no Brasil está em evidência, já sabemos. Basta observar as criações de inquietas cervejarias e homebrewers, além dos inúmeros eventos que celebram a bebida. O que muitos não sabem é que, apesar dos holofotes estarem voltados aos grandes centros, essa efervescência ocorre também em cidades longe dessas regiões. É o caso do Beer Weekend, que chega para coroar o movimento cervejeiro da cidade de Passo Fundo e arredores, que está em franca expansão.

“Mesmo com esse movimento aquecido, a cidade segue distante da grande maioria das cervejarias, localizadas especialmente na região metropolitana e Serra Gaúcha. Diante disso, pensamos em criar um evento para aproximar as cervejarias gaúchas desse novo público cada vez mais interessado em consumir cervejas locais”, explica a beer sommelier e curadora do evento Daiane Colla. Além de Daiane, também estão envolvidos com a organização do Beer Weekend, a B2M Cultura e Eventos e a 360 Produtora. O evento conta ainda com o patrocínio da Gel Chopp e da Petiscaria Nacional Emporium e o apoio da Cervau (Associação dos Cervejeiros Caseiros do Alto Uruguai) e da micocervejaria Lake Side Beer

A festa segue os moldes de alguns festivais europeus, com grandes mesas de madeira e sem divisórias entre os expositores. Esses, por sinal, prometem matar a sede de boas cervejas e informação dos visitantes. Estarão por lá 15 micros, entre elas, as gaúchas Baldhead; Edelbrau; Lake Side; Perro Libre; Sud Brau; e a convidada catarinense Schornstein. Para harmonizar, estandes de hambúrgueres, cupcakes e petiscos (serão seis espaços). Representando a cena homebrew, a Cervau fará uma brassagem aberta no espaço. Também fazem parte da programação mini cursos e palestras sobre análise sensorial, harmonização e produção de cerveja caseira.

O Igaí Eventos fica na Av. Presidente Vargas, em Passo Fundo/RS. Os ingressos dão direito à entrada no local do evento e a um copo personalizado e estão disponíveis on-line, através deste link, e nos seguintes pontos de venda:

Petiscaria Nacional

Fonte: Revista da Cerveja

Em dias frios, a cerveja é excelente companheira dos quitutes indicados para o inverno

Cerca de 4% das cervejas consumidas no Brasil são especiais. Foto: Rodrigo Nunes/CB

Com crescimento anual de 20% ao ano no país, as cervejas especiais comprovam que não vivem só de verão, sombra e água fresca. Pelo contrário. Durante o inverno, a procura por esses rótulos aumenta, pois geralmente são bebidas mais encorpadas e com maior concentração alcoólica. Graças aos aromas marcantes e a certo amargor presente na composição, as cervejas propícias ao inverno – em geral, dos estilos stout, porter, brown ale, amber ale ou IPA – caem muito bem se associadas a pratos mais gordurosos.

Para enfrentar a crise econômica e garantir um bom preço, uma boa ideia é selecionar rótulos produzidos em território nacional. Um dos grandes incentivadores dessa atitude é Ronaldo Rossi, chef, nutricionista e sommelier de cervejas. “Cerca de 4% das cervejas consumidas no Brasil são especiais, mas nesse cálculo englobo rótulos como a Stella Artois e a Serra Malte”, afirma o especialista.

As cervejas especiais estão cada vez mais bem aceitas pelo público. Mais conhecidas, elas também aparecem com mais frequência na taça do brasileiro. O especialista Ronaldo Rossi afirma que o consumidor de cervejas especiais não é o mesmo das cervejas populares e dá dicas de harmonização com os novos rótulos. 

“É o cara que compra pela qualidade. É o mesmo consumidor de gastronomia, que tem uma relação direta entre qualidade e preço. Se você quer uma picanha maturada para o seu churrasco, ela será bem mais cara que um acém. É carne, da mesma forma, só que com sabor infinitamente melhor. Com as cervejas é da mesma forma”, explica.

Em dias frios, a cerveja é excelente companheira dos quitutes indicados para o inverno
Ronaldo Rossi: harmonizar é juntar dois elementos bons e torná-las ainda melhores. Foto: Antônio Cunha/CB

ENTREVISTA // RONALDO ROSSI
A produção de cervejas especiais cresce ano a ano, enquanto as industriais parecem ficar para trás. Por que isso acontece?
As cervejas populares nunca foram ruins, mas nunca foram diferentes. Eles não mudaram, nós que mudamos. O paladar evoluiu.

Qual o principal atrativo desses rótulos?
Eu sempre argumento: põe no copo e deixe esquentar, para ver se a cerveja popular será tão gostosa quanto é quando está gelada. A especial é.

E com a cerveja popular, o que acontece?
A cerveja popular entregou a vida inteira o que ela prometeu. Você nunca viu uma cerveja desse tipo dizendo que é saborosa, aromática.

Ainda há preconceito com o consumo de cerveja?
Certamente. Se você sai para almoçar com seu chefe, pede uma taça de vinho, mas jamais um copo de cerveja. É uma questão cultural. Na Alemanha, até esses dias, havia chopeiras no sótão de fábricas, no lugar de bebedouros.

Cerveja especial sempre vai ser um produto de nicho?
Acho que sim. E esse preconceito é um dos motivos. Vivemos um reflexo do mercado americano. A diferença principal é que eles têm um histórico de produção, baseado no que os ingleses e holandeses faziam, o que nós não temos. Fomos colonizados por povos bebedores de vinho.

As cervejas nacionais podem ser tão boas quanto as importadas?
Sim, pois reproduzimos o PH de qualquer lugar do mundo à base de estudos físico-químicos. Aliás, a cerveja sofre menos quando viaja menos. Ela é maltratada quando vai de um ponto para outro.

Existe uma fórmula ideal para harmonização?
O grande problema da harmonização é servir apenas duas coisas, uma cerveja e um petisco, por exemplo. É comum ver batata frita servida com cerveja bohemia, que é leve. Mas não tem nenhum elemento na batata, temperada apenas com sal, que combine com a cerveja. Sempre brinco que isso não é harmonizar, é servir junto.

O que seria harmonizar, então?
Harmonizar é quando você pega dois elementos que são muito bons em separado e que, juntos, são muito melhores. Gongonzola com belgian dark stronger ale, por exemplo. Por ter mais força de álcool e gordura residual, consegue equilibrar a picância e pungência do queijo. A gordura é limpa por causa do volume de álcool mais alto. Camembert, por sua vez, iria bem com uma trippel. Queijos predominantemente salgados, como o parmesão, iriam bem com cerveja mais refrescante ou que traga notas de café. E por aí vai.

OS QUATRO ELEMENTOS
Entenda o que são e para que servem os quatro principais componentes de uma cerveja especial

Água: Em média, cerca de 90% da bebida são compostos de água, com PH ideal entre 6,5 e 7.

Malte: Responsável pela cor e pelo corpo da cerveja.

Lúpulo: Originário de uma planta trepadeira que cresce em locais frios e com dias longos. É considerado o tempero da cerveja, pois é o responsável pela diferença entre os estilos disponíveis. É comercializado sob variadas formas, entre elas, em flor, em extrato e como essência.

Fermento: Assim como o fermento utilizado na fabricação de pães, é o elemento vivo da produção. É fundamental no processo, pois libera álcool e gás carbônico.

Fonte:  Diário de Pernambuco

sábado, 25 de julho de 2015

Venezuelanos estão sem cerveja por falta de matéria-prima


A Federação Venezuelana de Licores pediu uma reunião ao Presidente Nicolás Maduro para se encontrar uma solução para a falta de cerveja, salientando que sete dos 24 estados do país já estão em falta com aquela bebida.


"Ficamos sem cerveja, aumentaram os impostos e reduziram os lucros. Isto para o nosso setor é um fecho total e uma crise fatal (...) Há sete Estados que já não recebem cerveja devido à crise", explicou aos jornalistas o secretário-geral da FVL.

Fray Roa mostrou-se preocupado porque o setor desconhece como poderá responder à procura de cerveja para os próximos meses, incluindo o Natal, e porque "400 mil empregos fixos diretos e um milhão de empregos indiretos" estão em risco.

"Só o diálogo com o Presidente (da República, Nicolás Maduro) e o Vice-Presidente (Jorge Arreaza) pode solucionar este problema. A partir do dia 03 do próximo mês (agosto) muitas empresas vão encerrar", alertou.

Segundo a consultora Bonial, a Venezuela está em 8.º lugar entre os dez países com maior consumo de cerveja do mundo.

Cada venezuelano consome anualmente 85,5 litros, sendo o único país da América Latina que está na lista dos dez primeiros de consumidores de cerveja.

O consumo mundial de cerveja é liderado pela República Checa (148,5 litros por pessoa), seguindo-se a Áustria (107,80 litros) e a Alemanha (106,1 litros).

Fonte: Jornal de Notícias

Com milho na receita, Wäls lança Hop Corn IPA

Wäls lança Hop Corn IPA

A arte do rótulo foi inspirada nos tradicionais saquinhos de pipoca (Foto: Divulgação)

A cerveja combina o polêmico ingrediente com os lúpulos Columbus, Cascade e Amarillo


Com um toque de ousadia, a cervejaria mineira Wäls - agora sob o guarda-chuva da Ambev - apresenta um novo rótulo. Trata-se da Wäls Hop Corn que tem na receita um ingrediente um tanto polêmico: o milho. A bebida combina os ingredientes com os lúpulos Columbus, Cascade e Amarillo, finalizada com um dry hopping de Centennial. O resultado foi uma cerveja de corpo leve, alto drinkability, com 70 IBU de amargor e 6,7% de teor alcoólico.

O novo rótulo chega com o desafio de quebrar o paradigma que associa a presença do milho com cervejas de baixa qualidade.

“Criar essa cerveja foi um grande desafio. Usamos milho sim e esse será mais um muro do falso conhecimento que vamos derrubar. Não existem barreiras para se produzir boas cervejas, nem mesmo a desconstrução da receita com o uso de novos ingredientes. Estamos quebrando paradigmas desde 1999 e desafiamos o paladar do nosso consumidor com esta inusitada combinação ao usar um dos estilos mais amados para fazer uma excelente combinação com um ingrediente como o milho”, conta José Felipe Carneiro, da Wäls.

A arte do rótulo foi inspirada nos tradicionais saquinhos de pipoca que são vendidos em cinema, mas, ao invés do milho, foi colocado muito lúpulo, assim como na cerveja.

A Wäls Hop Corn estará à venda nos próximos dias em garrafas de 600ml com exclusividade no Empório da Cerveja, no Tasting Room da Wäls, em Belo Horizonte, e na Cervejaria Bohemia, localizada em Petrópolis.

Fonte: Revista Beer Art

Cerveja reduz dores crônicas, diz estudo

Ideal seria ingerir meio litro por semana, segundo pesquisa



As dores crônicas podem ser aliviadas por meio da ingestão de bebidas alcoólicas. Foi o que mostrou um estudo da Universidade Americana de Reumatologia. Segundo o levantamento, as pessoas que tomam meio litro de cerveja por semana têm 67% menos riscos de sofrerem esses transtornos, como a fibromialgia, doença que atinge os tecidos musculares do corpo, causando intensas dores.

Publicado no site científico ‘EurekAlert’, o estudo analisou 2.239 voluntários, acima de 25 anos, que tinham algum tipo de dor. Depois, os pacientes precisaram preencher questionários com perguntas sobre suas patologias e de que forma consumiam o álcool. No fim da pesquisa, os cientistas detectaram que quem tomava entre 21 a 35 doses de cerveja semanalmente tinham menos dor em relação aos participantes que nunca tinham tomado bebidas alcoólicas.

De acordo com a nutróloga Alice Amaral, o relaxamento do organismo se dá pela associação do álcool a receptores do sistema nervoso central. “Com isso, há a diminuição da dor”, completou.

Apesar do resultado do levantamento norte-americano, o presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia, Edison Parisi, ressaltou que é preciso ter cuidado com o consumo de álcool. Para ele, o ideal é que as pessoas tomem, no máximo, o equivalente a uma taça de vinho por dia. “Caso passe desse limite ‘ideal’, há maior possibilidade do aparecimento de doenças no fígado, além da dependência”, alerta o especialista.

Fonte: Mídia News

Cervejaria Oxbow faz cerveja que é fermentada com lagostas vivas

Saison Dell’Aragosta, feita no Maine, também leva sal marinho.
Lagostas foram comidas após o processo de fabricação, diz cervejeiro.


Americanos fazem cerveja que é fermentada com lagostas vivas

Saison Dell’Aragosta (Foto: Patrick Whittle/AP)


Mais uma da série "Cervejas inusitadas ou esquisitas". Já existe cerveja de Viagra, Testículo de boi e de grãos de café extraídos das fezes de gambá. A da vez agora é uma cerveja fermentada com lagostas vivas. Veja na matéria a seguir:

Uma cervejaria do estado americano do Maine criou uma cerveja que é fermentada com lagostas vivas e um tiquinho de sal marinho.

O mestre cervejeiro Tim Adams, da cervejaria Oxbow, disse que as lagostas são colocadas em um samburá (saco de lona) e suspensas em um caldeirão cheio de mosto (líquido de malte e água, uma das fases da fabricação da cerveja).

Adams disse que as lagostas adicionam um sabor sutil à cerveja, que foi batizada de Saison Dell’Aragosta.

A Saison Dell’Aragosta é feita em parceria com uma cervejaria da cidade italiana de Parma.

Ela tem 4,5% de teor alcoólico e saiu em uma edição limitada.

As lagostas que foram cozinhadas no processo de fermentação foram posteriormente comidas, segundo o cervejeiro.

Fonte: G1

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Em maturação, uma cerveja mais brasileira

Gabriela Montandon
Gabriela Montandon, pesquisadora e cervejeira, mostra a levedura nacional que utilizou para a Grimor 18, em maturação na cervejaria (Foto: Divulgação)

Grimor 18 é produzida com levedura nacional, resultado de 4 anos de pesquisa


Por Altair Nobre

Neste momento, matura em um tanque em Nova Lima (MG) uma cerveja que será lembrada na história da (futura) escola cervejeira brasileira. É uma Belgian Blond Ale produzida pela Grimor com levedura nacional, que se contrapõe à dependência da importação vigente hoje no mercado. Deverá estar engarrafada no início da segunda quinzena de agosto, com o nome de Grimor 18. É resultado de quatro anos de pesquisa de uma das proprietárias da cervejaria, a bióloga Gabriela Montandon, em fase de conclusão de doutorado na Bélgica.

A pesquisa para viabilizar a produção de cervejas com leveduras próprias do Brasil foi abordada por Gabriela em texto para a edição 7 da Revista Beer Art, em junho de 2014. Feita quatro vezes de forma experimental no campus europeu, a cerveja agora está tendo as suas primeiras produções em maior escala. Serão duas, cada uma de 2 mil litros. Parte será comercializada, e o restante será destinado à continuidade da pesquisa. "São produções teste em escala industrial, para avaliar a absorção das cervejas no mercado", explica.


A pesquisa ainda é cercada de sigilo, mas Gabriela pode contar alguns detalhes sobre a levedura:


"É fruto de um banco de leveduras. Eu estudei leveduras de vários biomas, de madeira, de vinhos tradicionais, de cachaça. A levedura foi isolada do Brasil e nunca foi usada para a produção da cerveja. Não houve nenhuma modificação genética, o que é proibido para a produção da cerveja."
Para quem ainda está no bê-á-bá do tema, cerveja tem quatro matérias-primas básicas: água, malte, lúpulo e levedura. As duas primeiras produzem o mosto, a essência. Mas, para que essa essência se transforme em cerveja, é preciso fermentá-la, com a ajuda de microorganismos, ou seja, a levedura. A que foi utilizada por Gabriela é uma linhagem da Saccharomyces cerevisae.

"Cada linhagem de levedura metaboliza de uma forma diferente o mosto. Se o cervejeiro separar o mosto e adicionar leveduras diferentes, a bebida terá variações. Nas leveduras que escolhi para estudar, foquei muito no aroma", ressalta Gabriela.

Normalmente, quando se fala em aroma, o apreciador de cerveja artesanal associa ao lúpulo, mas é preciso atentar para o papel da levedura também. "A fermentação é o processo principal para alteração sensorial", diz a cervejeira-pesquisadora, dividida entre a Grimor, o Laboratório de Taxonomia, Biodiversidade e Biotecnologia de Fungos (Departamento de Microbiologia) da Universidade Federal de Minas Gerais e o Laboratory of Enzyme, Fermentation and Brewing Tecnhnology, KU Leuven – Campus Gent na Bélgica.

O próximo passo é licenciar a levedura para a produção em larga escala comercial, que a deixaria mais acessível a todas as cervejarias, e não apenas à Grimor.


O número da cerveja (18) significa a classificação da categoria (Belgian Strong Ale) no guia do Beer Judge Certification Program (BJCP) de 2008, que Gabriela ajudou a traduzir e que serviu para a numeração dos rótulos da cervejaria. Para quem está interessado na possibilidade de adquirir a Grimor 18, embora a produção seja limitada, a intenção da cervejeria é propiciar que o maior número de pessoas provem, em vez de "vender engradados".

O site da Grimor é www.grimor.com.br

Via redes sociais, Gabriela Montandon apresentou a conquista da seguinte forma:
Ligamos o frio, abrimos portas e realizamos um sonho!!

Fermentação acabou, novos ricos aromas povoaram e povoam a cervejaria e agora é hora de maturar a Grimor 18! A Grimor 18 é uma cerveja duplamente “especial” pois é o fruto de um trabalho longo e árduo! Ela foi produzida com uma levedura isolada em território brasileiro, estudada e “certificada” em solo belga e nunca antes utilizada na produção de cerveja!

É o “fim” de um ciclo, que começou há quase 4 anos, quando bati a porta do laboratório do meu orientador Prof. Carlos Rosa, com o sonho de achar uma levedura boa para produção de cervejas especiais em meio aquele vasto banco desse vasto Brasil. Eu era a única a trabalhar com cervejas ali e nas redondezas.

Não tinha onde recorrer mas fui recorrida! Quase que por um acidente, só fui parar na Bélgica por causa da valiosa ajuda (de quem entende mesmo é de lúpulo) do famoso Prof. Denis De Keukeleire. Escolhida a dedo, então fiquei sob a orientação no laboratório de quem sou também eternamente grata, Prof. Guido Aerts, onde realizei quase todo o meu doutorado dentro de um dos melhores laboratório-cervejaria do mundo. De tubos de ensaio e hoje para fermentadores de 2000L…!

Sabe-se lá quais serão os tamanhos dos próximos tanques, mas hoje é um dia que agradeço a todos que me apoiaram, pessoas e instituições envolvidas e toda ajuda e boa energias que recebi de muitas, muitas pessoas que apreciam um trabalho responsável em um meio ainda tão carente!

Muitos são os trabalhos em escala laboratorial, mas testes em escala industrial são raros pois é muito difícil completar o ciclo, seja por tempo, custo e/ou possibilidades. E nós conseguimos! Portanto, mais que nunca, esse momento merece celebração! Em alguns dias finalmente com a própria Grimor 18, uma Belgian-Blond com O toque brasileiro ainda não tão explorado: a nossa tão rica biodiversidade de leveduras! Contaremos ainda mais um pouquinho dessa história! Saúde e Santé!

Fonte: Revista Beer Art

Com estádio cheio e cerveja liberada, México deixa o Brasil para trás


A organização do futebol local está muito à frente da realidade brasileira. E com receitas bem diferentes das adotadas por aqui. E que o público aprova.

A ultima edição do Mexicano, o Clausura 2015 (lá são dois campeonatos por temporada) bateu o recorde histórico de público da competição. Na média, foram quase 27 mil pagantes por jogo, contra os pouco mais de 15 mil do atual Brasileiro.

O Campeonato Mexicano é organizado por uma liga, e não pela federação do país. E essa liga tem patrocinadores que repassam dinheiro para os 18 clubes da primeira divisão. E que tem projetos para reforçar a segurança, como autorizar apenas estádios com cadeiras para todos torcedores, e um código de ética.

A maioria esmagadora dos clubes mexicanos tem milionários como donos. Mas ainda assim os patrocinadores são fartos. Quem puxa isso são grandes empresas de cervejas. No ano passado, nada menos do que 17 dos 18 times da primeira divisão estampavam marcas de cervejas em seus uniformes, assim como o Tigres contra o Inter.

A venda de cerveja no estádio também é um grande negócio. Segundo cálculo do jornal "El Economista", a decisão do Clausura 2015, entre América e Tigres, movimentou o equivalente a R$ 2,8 milhões com a venda da bebida nos estádios.

E isso mesmo, final. Ao contrário do Brasileiro, que desde 2003 adota os pontos corridos, o Mexicano tem uma fórmula com grupos e jogos eliminatórios para decidir seu campeão

A negociação de jogadores também tem um capítulo bem diferente e que movimenta milhões e produz uma comoção na mídia local. 

É chamado de "draft", mas não tem nada a ver com o sistema de seleção de jogadores universitários das ligas americanas, em que existe uma ordem de escolha de acordo com o sorteio.

Na Liga Mexicana, dirigentes dos clubes se reúnem, geralmente em uma sala de hotel, e compram e vendem jogadores por 24 horas.

Na última edição, realizada em junho passado, nada menos do que 112 negociações aconteceram nessa espécia de "feirão da bola", em transações que totalizaram nada menos do que R$ 210 milhões.

Fonte: ESPN

Dama Smoked Porter

Cerveja Dama Smoked Porter
A Dama Bier apresenta sua cerveja sazonal de inverno: a Smoked Porter. Engajada em criar cervejas com diferencial em qualidade e com grande personalidade sensorial, a cervejaria criou esta receita justamente pensando em fazer algo que foge dos padrões habituais. Por enquanto, este rótulo é o único sazonal produzido pela Dama.

Tradicionalmente, o estilo Porter é inglês, entretanto, na década de 80 os americanos, reproduzindo o estilo, resolveram adicionar malte defumado à fórmula, dando origem ao estilo classificado como Smoked Porter. Por ser sazonal, a Smoked Porter é produzida em pequenos lotes e surpreende até mesmos os paladares mais versados com cervejas.

Traduzindo, o estilo é a junção de duas coisas: os sabores e aromas da Porter, que passeiam por notas de chocolate amargo, torrefação, café e suave toffee, junto com aromas e sabores defumados, vindos da variedade de malte utilizada.

DAMA SMOKED PORTER

Avaliando a Smoked Porter, você encontra uma cor escura e sombria, no aroma você percebe chocolate amargo, notas defumadas e leve café. Os sabores vão do chocolate amargo, passando pelo torrado e chegando ao defumado, finalizando com nota amadeirada e seca. O aftertaste tem defumado e torrado juntos.

Acompanha bem feijoada, carnes grelhadas e sobremesas a base de chocolate.
Alcool: 6,5%
IBUs: 45
Variedade de Maltes: 6
Variedade de Lúpulo: 2
Embalagem: Somente garrafa 500ml.
* Medalha de Ouro no South Beer Cup 2014 * Medalha de Bronze no Concurso Brasileiro da Cerveja 2014

Fonte: Revista da Cerveja