Antonino Fernández teve uma infância pobre em Cerezales del Condado e fez fortuna no México (Reprodução/VEJA.com)
O criador da cerveja Corona morreu no início deste ano, e um de seus últimos atos foi transformar todos os seus conterrâneos em milionários. A maior parte da fortuna de Antonino Fernández, estimada em 210 milhões de dólares, foi distribuída aos poucos moradores da pequena vila espanhola em que ele nasceu e foi criado.
Fernández faleceu aos aos 98 anos, mas jamais esqueceu de Cerezales del Condado, na província de León, no noroeste da Espanha. A pequena vila tem apenas 80 moradores – e agora todos estão endinheirados por causa da herança do empresário, segundo o jornal The Telegraph.
Antonino Fernández, o 11° de uma família com treze filhos, cresceu em Cerezales del Condado. Sua infância foi marcada pela pobreza, e aos catorze anos ele abandonou a escola para trabalhar na agricultura com seus pais.
Aos 32, ele deixou a Espanha e foi para o México a convite de um tio, que precisava de ajuda para administrar um negócio da família, o Grupo Modelo. Foi nessa empresa que Fernández criou a Corona.
A mudança para o México ocorreu em 1949. Nos anos seguintes, o empresário ascendeu na companhia até assumir a presidência, nos anos 70. Fernández só deixou o posto aos 87 anos, quando passou o bastão a um sobrinho.
“Eu não sei o que faríamos sem Antonino”, disse a um jornal local Maximino Sanchez, dono de um bar em Cerezales del Condado. Ao longo de sua carreira, Fernández notabilizou-se pela filantropia. Ele ajudou a criar várias obras de caridade para ajudar pessoas com necessidades especiais a encontrar emprego.
Fonte: Veja
http://veja.abril.com.br/economia/fundador-da-cerveja-corona-deixa-seus-conterraneos-milionarios/
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