Lançada no país há um ano no eixo Rio-SP, marca número 2 do grupo atinge 1% de participação de mercado e tenta conquistar um novo tipo de consumidor para a empresa holandesa
Há um ano, a Heineken decidiu trazer para o Brasil a Amstel — a sua marca número 2 — para ganhar força e escala em um nicho no qual ela não tem peso significativo no país: o das marcas populares. É o chamado segmento mainstream, o preferido dos brasileiros, por onde desfilam nomes como Skol, Brahma, Original, da Ambev, Devassa (Brasil Kirin) e Crystal (Petrópolis). "93% do volume de cerveja vendido nesse país é de mainstream para econômico [aquelas de preço mais inferior no mercado]", diz Daniela Cachich, vice-presidente de marketing da Heineken no Brasil. "Se eu não estou nesse segmento, deixo de ter um potencial enorme de crescimento para a empresa".
A Amstel chegou para fechar algumas lacunas que travavam a expansão da companhia no país — a Heineken queria posicionar um produto popular forte no eixo Rio-SP, onde suas marcas Kaiser e Bavaria não vão bem. Ao mesmo tempo, a empresa holandesa buscava oferecer um produto a um preço mais acessível e com sabor mais encorporado nos supermercados. Com a Amstel, a companhia, detentora de 22% do segmento premium de cerveja brasileiro, não ficaria refém de uma única marca, a Heineken, que dá o nome à cervejaria e custa até 50% mais do que as populares. "Lançamos um produto para justamente estar no boteco", diz Daniela.
Fonte: Época Negócios
http://epocanegocios.globo.com/Empresa/noticia/2016/09/com-amstel-heineken-quer-avancar-no-segmento-popular-de-cerveja-no-brasil.html
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