Ninkasi, a Deusa da Cerveja

Ninkasi é a antiga deusa sumeriana da cerveja, que transformou uma mistura de água e cevada em um líquido dourado, conhecido hoje como cerveja.

Era uma deusa muito popular que fornecia cerveja aos deuses. Ela era considerada a própria personificação da cerveja.

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Um brinde à incrível e milenar história da cerveja


A popularização da cerveja artesanal pode ter feito muitas pessoas estufarem o peito e apontar a tendência como um modernismo passageiro.

Acontece que, se tem algo de recente na história da cerveja é a sua industrialização, e não a inventividade em seu processo produtivo. Afinal, registros iniciais da bebida remontam há cerca de 10 mil anos, sabia?

E, por isso, pensamos que, entre um brinde e outro, você gostaria de saber mais a respeito da história da cerveja e algumas curiosidades dessa milenar trajetória que, hoje, faz história na sua roda de amigos. Confira!
Como surgiu a cerveja

A história da cerveja não começa em um bar, infelizmente, mas no cerne da própria agricultura, há 10 mil anos, aproximadamente.

Foi quando o processo de fermentação foi descoberto pela humanidade e, assim, as primeiras bebidas alcoólicas foram produzidas, com destaque aos sumérios e povoados vizinhos que perceberam a mudança no aspecto do pão, quando fermentado.

Alguns milênios depois, a novidade já se espalhava por outras regiões daquele mundo ainda pouco explorado. Na região onde hoje é o Irã, por exemplo, foram encontrados resíduos do que seria a cerveja de 5.500 a.C. em potes conservados pelo tempo. Mas aos sumérios também se credita o aperfeiçoamento da bebida ao longo de todos esses anos.
Dos sumérios aos mesopotâmios

Ainda nesse período anterior a Cristo — cerca de 2 milênios —, rondam registros de que a cerveja era uma atividade caseira, essencialmente, mas cuja produção já era associada aos padeiros por conta dos seus ingredientes.

Foi, também, o período da história da cerveja em que as tavernas ficaram mais populares e novos processos de fabricação da bebida foram testados e aprovados. Algo aperfeiçoado com a queda dos sumérios e tomada ascensão da civilização mesopotâmica.

À época a tarefa era feminina, particularmente, com grande respeito social pela profissão. Não à toa, existiam dezenas de tipos de cerveja e, inclusive, regras relacionadas a elas, como consta no Código de Hamurabi — como o cuidado em produzir a bebida, mantendo sua qualidade.

Mas os egípcios também têm o seu capítulo à parte na história da cerveja, como um documento de 1.600 anos atrás onde constam centenas de prescrições médicas com a cerveja como parte do tratamento.
A história da cerveja chega à Roma antiga

Gregos e egípcios passaram seus conhecimentos aos romanos, cujo império somava territórios a uma velocidade alucinante — e devia agradecer diariamente a ambos pela deliciosa aquisição.

Mas foi entre os povos bárbaros e menos favorecidos que a cerveja acabou popularizada — principalmente, cujo custo era incomparavelmente mais acessível do que o vinho.

Assim, a história da cerveja se escrevia em larga escala produtiva até a Idade Média, quando já existiam diversos códigos de ética, na produção, e a bebida já era consumida por muitos povoados — se não todos — das regiões conhecidas do Velho Mundo.
Um brinde aos monges

Os mosteiros, na Idade Média, ofereciam comida e abrigo a viajantes e não era raro vê-los comercializando cervejas próprias, com receitas exclusivas.

Entre santos padroeiros da bebida e receitas mantidas a sete chaves até os dias atuais, o período também se caracterizou pelo aperfeiçoamento na produção de cervejas, com destaque à importância do lúpulo no processo produtivo e à cervejaria mais antiga do mundo — e ainda em atividade, mas hoje conhecida como Centro de Ensino da Tecnologia de Cervejaria (localizado na da Universidade Técnica de Munique).

Logo, a bebida era comercializada, consumida e até moeda de troca. Mas, em 1516, a história da cerveja ganhava um de seus mais importantes fatos: a criação da Reinheitsgebot — mais popular pelo nome de Lei da Pureza Alemã —, promulgada pelo Duque Wilhelm IV da Baviera.

Nela, destacavam-se a proibição de ingredientes que não fossem a água, a cevada e o lúpulo na produção da cerveja. Algo que, até hoje, é seguido à risca por muitos cervejeiros!
A expansão marítima e o novo mundo cervejeiro

O século 16 ficou mais famoso pelas explorações marítimas europeias em direção ao que seria o Novo Mundo para eles. Consequentemente, a cerveja vinha a bordo à medida que bandeiras europeias eram fincadas em terrenos até então inexplorados.

O destaque produtivo, entretanto, fica por conta dos séculos 17 e 18, quando o processo de produção da cerveja já era de conhecimento popular, e praticamente todas as regiões possuíam o seu tipo de cerveja próprio.

Foi, também, quando a industrialização da cerveja deu seus primeiros passos com os ruídos mecânicos das máquinas a vapor. Em seguida, a refrigeração artificial e o método da pasteurização foram significativos para que a cerveja fosse conservada por mais tempo.

O resto poderia ser história, como costumam dizer, mas é uma da qual fazemos parte, hoje em dia, e podemos incrementar a história da cerveja com novos rótulos, novas técnicas de produção e, claro, muitos brindes em homenagem à milenar bebida!

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Fonte: Social Wieninger

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Ninkasi Beer Club