Depois das cervejas artesanais, que têm colocado em xeque a supremacia mercadológica da bebida industrializada, agora foi a vez das torneiras de cervejas tomarem conta dos bares e ampliarem a discussão para os degustadores de plantão.
Com isso, além das garrafas tradicionais perderem espaço nas geladeiras de muitos bares, as torneiras de cerveja também passaram a receber uma ampla variedade de chopes, reduzindo o espaço dos chopes comerciais nos PDVs.
E se você já havia se atentado a essa sensível — ainda que impactante — mudança no mercado, acompanhe o post de hoje, onde falaremos um pouco mais a respeito de como os chopes artesanais estão ganhando a vez em grandes bares e cervejarias do País!
As cervejas que, no Brasil, viram chopes
A predileção do brasileiro pelo chope é antiga, mas, tecnicamente, o processo produtivo não tende a diferir. Exceto por uma peculiaridade que é, inclusive, Lei Federal:
“A cerveja deverá ser estabilizada biologicamente por processo físico apropriado, podendo ser denominada de Chopp ou Chope a cerveja não submetida a processo de pasteurização para o envase”.
Simples assim. E, o mais curioso: algo aplicável apenas aqui, no Brasil, onde a tradição é antiga e regida por uma série de etiquetas sociais no consumo, inclusive.
E talvez seja essa nostalgia tão presente em happy hours quanto o colarinho nos chopes, que as torneiras de cervejas tomaram forma nas noites embebecidas da boêmia.
O impacto da pasteurização na fabricação de cervejas
Talvez você não saiba — até falamos a respeito em nosso post sobre a história da cerveja —, mas a pasteurização foi importante na trajetória da bebida até nossos tempos modernos.
Afinal, foi o processo térmico desenvolvido para eliminar microrganismos na bebida e, assim, aumentar o seu prazo de validade. Por isso, as cervejas em garrafa possuem um prazo de validade mais extenso.
No entanto, é inegável o apelo estético e o carisma e sabor que um chope tirado sob a pressão de gás carbônico influencia a apresentação de uma boa cerveja artesanal.
Por isso, os bares se viram cada vez mais dominados por torneiras de cervejas que, em alguns lugares, pode chegar a 40 ou mais opções concentradas no mesmo estabelecimento.
Quem ganha com isso? Todos! Dos proprietários — que podem se beneficiar ao manter essa tendência e não deixá-la se tornar passageira — ao consumidor, que encontra uma nova opção para degustar os seus rótulos favoritos e expande ainda mais os horizontes para trabalhar os aspectos sensoriais e estéticos da degustação.
Dica para usufruir das torneiras de cerveja em seu estabelecimento
Por fim, vale apresentar uma dica que já trouxemos também em outro post, mas que vale o reforço: ao promover mais eventos em seu bar ou cervejaria, você ajuda a perpetuara a popularidade das torneiras de cervejas.
Para isso, faça harmonizações, degustações e estabeleça encontros entre os apaixonados pela cultura cervejeira. Com isso, o seu estabelecimento se torna uma referência no setor, os mestres-cervejeiros encontram um lugar para apresentar as suas novidades e o mercado de cervejas artesanal ganha um poderoso aliado para expandir a sua atuação no mercado.
E, como todo esse assunto de tradição e popularidade se cruzaram, ao longo deste post, que tal dar sequência ao tema e conhecer os grandes diferenciais da cerveja Wieninger?
Fonte: Social Wieninger
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