É uma das cervejas artesanais portuguesas mais premiadas internacionalmente, que agora se dá a provar em casa própria. A Vadia abriu, em Ossela, um brewpub, espaço de produção e venda ao público, onde também há petiscos e espetáculos de música ao vivo e stand up comedy aos fins de semana.
Primeiro, criaram a bebida, depois, os três responsáveis pela Vadia, uma das primeiras cervejas artesanais portuguesas, abriram um brewpub - também um dos primeiros no país. A cerveja Vadia conta, assim, desde dezembro, com um espaço para copos, convívio e música, na freguesia de Ossela, em Oliveira de Azeméis.
Foi o crescimento do projeto que permitiu a Nuno Marques, Vítor Silva e Nicolas Billard apostarem num único espaço para produzir, vender a sua cerveja e alguns petiscos, como hambúrgueres, pregos ou tábuas de queijos e enchidos.
Antes, a produção era feita num espaço que tinha sido um antigo galinheiro, mas que se tornou demasiado pequeno. «No ano passado demos um grande salto», explica Nuno. O que começou por ser «um projeto inocente» de amigos, que ficaram conhecidos como «vadios da cerveja» (daí o nome), cresceu exponencialmente em três anos.
Depois de vários prémios internacionais e da entrada na grande distribuição (a Vadia pode encontrar-se em todo o país e também no Luxemburgo, na França, na Bélgica e no mercado asiático) era necessário um espaço que acompanhasse esse crescimento. «Um dos nossos projetos era abrir um local de venda com a nossa imagem, mas pensámos em fazê-lo num centro urbano», diz.
No entanto, a possibilidade de ocupar o espaço de uma danceteria de Ossela - a Atrium - mudou-lhes os planos. «A atividade principal vai ser sempre a produção de cerveja», afirma Nuno, mas «queríamos dar corpo ao projeto com outras valências». Aqui, havia espaço suficiente para isso. Com cerca de mil metros quadrados, o armazém divide-se em fábrica, aberta ao público que a queira visitar e que também serve de cenário, espaço de bar e de espetáculos ao vivo, de música a comédia stand-up.
Não foi preciso mexer na estrutura do bar, apenas «mudar a decoração para criar uma rutura com o espaço anterior e apresentar a imagem da cerveja». Atrás do balcão comprido está a arca frigorífica, da qual sai a cerveja fresca diretamente para as torneiras de pressão. Ao lado, um palco recebe músicos e comediantes todos os fins de semana. «Queremos associar a cerveja ao lado festivo. Apostar em algo diferente e ambicioso até porque aqui à volta não existe nada», remata Nuno.
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