Chama-se Duque Brewpub, fica em Lisboa, e tem produção própria de cerveja. Na carta só há bebida nacional e alguns petiscos para acompanhar.
Já não é complicado encontrar bares com cerveja artesanal em Lisboa. Há muito que Sagres e Super Bock deixaram de ser as únicas opções disponíveis. Este sábado, 20 de fevereiro, abriu mais um. Chama-se Duque Brewpub, fica na Calçada do Duque, e tem a particularidade de servir apenas cerveja artesanal portuguesa. O novo bar também faz produção própria da bebida e tem uma ementa com tostas e petiscos para acompanhar.
O projeto junta quatro amigos. Miguel Nozolino e Tiago Castel-Branco começaram no início de 2015 a fazer cerveja em casa. Fizeram alguns workshops para aprender as técnicas, mas tudo na brincadeira. Juntaram-se depois a Pedro Lima e Vitor Faria, que já tinham uma marca de cerveja artesanal, a Aroeira, para abrir o novo bar de Lisboa.
No Duque há nove torneiras com cerveja à pressão. Neste momento duas delas são da marca Aroeira e feitas no próprio espaço. “Temos capacidade para fazer 1500 litros por mês. Toda a cerveja que produzimos é da Aroeira e vamos fazer sempre lotes diferentes das que a marca já tem”, explica à NiT Tiago Castel-Branco. Toda a cerveja que produzem é consumida no bar, não as colocam em garrafas ou barris para venda, já que a marca tem parceria com outro espaço do Porto onde se faz esse processo.
As cervejas à pressão podem ser provadas em copos de 20 ou 40 cl. Depois tem sempre as garrafas com mais opções. Nas restantes torneiras estão outras marcas artesanais portuguesas que vão variar assim que terminarem os barris. Além desta opção, servida em copos de 20 ou 40 cl, também é possível experimentar as cervejas em garrafa e até comprar para casa — há uma estante com bar onde expostas. São mais de 70 as marcas de cerveja artesanal registadas em Portugal, como nos mostra o site Cerveja Artesanal Portuguesa. No Duque foi feita uma seleção e apresentam 30 rótulos — algumas variedades da mesma marca.
“Fizemos provas cegas com várias cervejas. Para ficarem na carta tinham de ter o voto positivo de nós os quatro. Se um de nós a chumbasse ficava logo fora”, diz à NiT Miguel Nozolino. Oitava Colina, Letra, Passarola, Mean Sardine e Bolina, são algumas das opções. Além da cerveja, no Duque servem ainda alguns petiscos. A carta é pequena e contou também com a ajuda dos quatro sócios. “Cada um fez dois petiscos e depois selecionámos os melhores.”
Experimente a tosta Batalha (6€), com chourição, queijo da ilha, tomate, rúcula e jalapenos; a Gouveia (6,20€), com presunto, chèvre, mostarda, maionese e pimenta; ou ainda as rodelas de linguiça salteada salteada em azeite e orégãos. Para beber têm também água, café, chá (que muda todos os dias) e vinho a copo (uma sugestão de branco e outra de tinto).
Ali nunca funcionou nada relacionado com restauração, mas sempre pertenceu à família de Miguel Nozolino. “O meu avó tinha aqui uma loja de ferragens. Depois em 1977 a minha mãe abriu aqui um espaço com banda desenhada.”
O bar tem capacidade para 24 pessoas. As mesas e os bancos foram criados pelos responsáveis com paletes de madeira. Mais para a primavera está prevista a montagem de uma esplanada na Calçada com mais 20 lugares, altura também em que o horário de funcionamento será alargado — passa a abrir logo ao meio dia, para já só a partir das 15 horas.
Fonte: New in Town (Buzz Food)
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