Ninkasi, a Deusa da Cerveja

Ninkasi é a antiga deusa sumeriana da cerveja, que transformou uma mistura de água e cevada em um líquido dourado, conhecido hoje como cerveja.

Era uma deusa muito popular que fornecia cerveja aos deuses. Ela era considerada a própria personificação da cerveja.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Cervejas Ashby chegam ao Paraná

Aproximadamente um ano após lançamento, linha de 5 cervejas chega à Região Metropolitana de Curitiba através do Mestres da Cerveja


Foto: Christian Knaut (direita) com seu sócio, Vitor Buso (esquerda) no depósito do Mestres da Cerveja


Uma parceria entre a Cervejaria Ashby e o Mestres da Cerveja está levando os produtos da primeira Microcervejaria do Brasil ao sul do país. Agora, será possível encontrar as cinco variedades de cervejas em Curitiba, Campo Largo e São José dos Pinhais, em 41 pontos de venda.

O destaque fica para a Ashby Pale Ale, primeira do estilo no Brasil criada em 1993, ano de fundação da cervejaria, e que voltou ao mercado em 2014 acompanhada por mais quatro tipos de cerveja (Pilsen, Porter, Weiss e Ale Forte). Até então, o produto era vendido no Sudeste e em Goiás.

“O Paraná sempre foi um de nossos objetivos e a cerveja entrou muito bem neste mercado muito forte economicamente e apaixonado por cervejas”, destaca o gerente comercial da Ashby, Erivelto Cotrim.

“Os produtos são de excelente qualidade e com um preço que o consumidor está disposto a pagar e no feedback com nossos clientes tem sido muito positivo. Estamos conseguindo um nível de aceitação muito com e nosso volume de vendas está crescendo todos os dias”, relata o diretor comercial da Mestres da Cerveja, Christian Knaut.

Cervejaria Ashby

A Cervejaria Ashby foi fundada no ano de 1993 e teve como inspiração micro-cervejarias norte-americanas e europeias que se dedicavam à pesquisa e ao feitio de bebidas de alta qualidade.

A água pura e cristalina proveniente da Serra da Mantiqueira é um dos ingredientes especiais da cervejaria localizada em Amparo, cidade do interior de São Paulo pertencente ao Circuito das Águas Paulista. No seu ano de fundação a então micro-cervejaria Ashby produziu a primeira Pale Ale do Brasil, uma típica cerveja inglesa de alta fermentação e sabor único que conquistou os paladares mais exigentes.

Com mais de 20 anos de fundação e uma grande rede de distribuição espalhada em seis estados, a Cervejaria Ashby apresenta ao mercado nacional uma saborosa carta de produtos que alia a tradição das antigas escolas cervejeiras com o sabor brasileiro.

Confiram no site os pontos de venda: http://bit.ly/cervparana

Fonte: Divulgação da Ashby

Cervejaria Jokers lança a provocadora Blondelicious

Rótulo da Belgian Blond Ale traz uma tarja que pode ser raspada


Belgian Blond Ale é o segundo lançamento da cervejaria curitibana (Foto: Divulgação)

Promissora cervejaria nascida nas panelas de homebrewers de Curitiba (PR), a Cervejaria Jokers lança a sua segunda criação, uma Belgian Blond Ale com nome convidativo e rótulo provocador, a Blondelicious. Em alusão ao termo blond, traz o desenho de uma loira, com um detalhe sobre o peito: uma tarja que pode ser raspada com metal.

Uma entre muitas novidades de dezenas de cervejarias que aguardam o público no Festival Brasileiro da Cerveja, de 11 a 14 de março em Blumenau (SC), a Blondelicious tem teor alcoólico de 7,1% e amargor de 26 IBU. Combina maltes especiais e os lúpulos Styrian Goldings, Premiant e Saaz. É levemente turva pela ausência de filtração.

A cervejaria nasceu em 2012, para satisfazer a paixão dos engenheiros André Arzua e Volnei Luiz Cecon Junior. Do orgulho de beber a própria cerveja, veio o reconhecimento (prêmio no II Concurso Paranaense de Cerveja Feita em Casa, em 2013, com uma American Pale Ale).

Em 2014, a Cervejaria Jokers passou a produzir em escala maior e se oficializou como cervejaria. Batizada com o nome Jokers Redneck, a mesma receita premiada passou a ser produzida industrialmente. À Redneck (uma referência à gíria para o típico "capira" americano), soma-se agora outra personagem, a Blondelicious.

Fonte: Revista Beer Art

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Inscrições para o Campeonato de Sommelier vão até sexta, 27/2

Primeira fase será em 5 cidades (São Paulo, Rio, Porto Alegre, Curitiba e Blumenau)


Os 25 melhores classificados estarão aptos a disputar o Mundial

Termina nesta sexta-feira, 27 de fevereiro, o prazo para se inscrever no Campeonato Brasileiro de Sommelier de Cerveja, promovido pelo Instituto da Cerveja Brasil e pela Associação Brasileira de Sommeliers seção São Paulo (ABS-SP). As provas serão em março, a primeira etapa em cinco cidades (São Paulo, Rio, Porto Alegre, Curitiba e Blumenau) e as duas seguintes em São Paulo. Para consultar o regulamento e providenciar a inscrição, clique neste link. Os 25 melhores classificados estarão aptos a disputar o mundial (saiba mais aqui).

Para participar, o candidato deve ter mais de 18 anos e ter certificado de Sommelier de Cervejas em qualquer instituição, de dentro ou fora do país. Serão aceitas 150 inscrições para a competição, dividida em três etapas: 1) Prova de múltipla escolha; 2) Prática de identificação de estilos de cervejas; 3) Final: prova de degustação e prova de serviço. Os passos para inscrição estão detalhados aqui.

O júri contará com participantes internacionais como os mestres cervejeiros Garrett Oliver (Brooklyn), Martin Zuber (Paulaner) e Hedwig Neven (Duvel Moortgat). O prêmio concedido ao Sommelier campeão será uma viagem de cinco dias aos Estados Unidos para conhecer todo o universo que envolve a Cervejaria Brooklyn.

Serviço
O que: Campeonato Brasileiro de Sommeliers de Cervejas
Quanto: R$ 80,00
Quando: inscrições até 27 de fevereiro e provas em março
Onde: primeira etapa em 5 cidades (São Paulo, Rio, Porto Alegre, Curitiba e Blumenau) e as duas provas seguintes em São Paulo (prática na ABS-SP e oral no Instituto da Cerveja)

Fonte: Revista Beer Art

South Beer Cup divulga nomes dos jurados da 5ª edição

O concurso ocorre de 20 a 23 de maio, na Argentina

Entre os brasileiros estão: Daniel Wolff, Edu Passarelli, Paulo Schiavetto, Kátia Jorge e Kathia Zanatta (Foto: Divulgação)

Em sua quinta edição, alternando entre o Brasil e a Argentina, a South Beer Cup de 2015 será realizada em Mar del Plata, Argentina, entre os dias 21 e 24 de maio. Os jurados da copa conhecida como “Libertadores da Cerveja” foram divulgados pela organização do evento. Entre os brasileiros estão: Daniel Wolff, Edu Passarelli, Paulo Schiavetto, Kátia Jorge e Kathia Zanatta.

Voltado para microcervejarias e cervejarias comerciais, o Concurso terá pontos de recebimentos dos rótulos no Brasil, na cidade Francisco Beltrão, Paraná. O prazo para entrega das amostras vai de 01/04/15 e 30/04/15. Informações em southbeercup.com

Na edição 2014, realizada em Belo Horizonte (MG) a cervejaria do ano escolhida foi a Tupiniquim, de Porto Alegre (RS), que conquistou dois ouros, duas pratas e um bronze. Veja as brasileiras premiadas.

Confira a lista completa dos jurados:
Adriano Bovo – Brasil
Asbjorn Gerlach – Cervejaria Kross – Chile
Carolina Oda -Brasil
Carolina Perez – Centro de Cata de Cerveza – Argentina
Dan Teff – Homebrewer AHA – USA
Daniel Wolf – Brasil
Diego Collini – Centro de Cata de Cerveza – Argentina
Eduardo Passarelli – Sommelier de Cervejas – Brasil
Emilio Perez – Beer House Experience -Argentina
Fabiana Arreguy -Brasil
Fal Allen – Anderson Valley Brewery. – USA
Gustavo Miranda – Firjan – Brasil
Gustavo Renha – Sommelier Cervejas – Brasil
Juliano Mendez – Brasil
Juliano rima dos sabores – Brasil
Jurado Alemanha VLB1
Jurado Alemanha VLB2
Kathia Jorge, Mestre Cervejeiro -Brasil
Leonardo Botto – Sommelier de Cervejas e cervejeiro caseiro – Brasil
Marcio Rossi -Brasil
Maurício Beltramelli – Brasil
Pablo Carvalho -Brasil
Pete Slosberg – Pete´s Wicked Ale,. – USA
Rene Aduan Junior – Sommelier de Cervejas e jurado BJCP – Brasil
Ricardo Aftika – BJCP Homebrewer. – Argentina
Roberto Fonseca – Brasil
Ronaldo Rossi Chef -Brasil
Sady Homrich – Brasil – Sean Paxton – Homebrewchef. – USA
Pablo Rodriguez – Antares, Argentina.
Paulo Schiaveto – Brasil
Leonardo Ferrari – Antares – Argentina.
Gabriel Reinoso – Alturian – Argentina.
Emilio Ghirardi – La Cruz – Bariloche
Diego Castro – BJCP, Argentina.
Lucas Lico - Grunge – Argentina.
Kathia Zanatta – Beer Sommelier, Brasil
Alfredo Ferreira – Instituto da Cerveja, Brasil
José Raimundo Padilha – The Beer Planet, Brasil
John Palmer – Estados unidos.
Gordon Strong - Presidente del BJCP.
Paulo Bettiol - Cervejaria Tupiniquim, Brasil.

Fonte: Revista Beer Art

Como cuidar da sua cerveja.

Na hora de comprar sua cerveja



Se atente ao lugar que ela está estocada. Uma cerveja que é exposta ao sol sempre perde suas qualidades e se deteriora rapidamente. E só compre cerveja gelada se for consumir imediatamente ou coloca-la em lugar refrigerado dentro de poucos instantes. A cerveja perde suas propriedades se voltar a temperuta ambiente logo depois de ser gelada.

Como guardar cerveja em casa

Após comprar sua cerveja o dilema sempre é o mesmo das outras bebidas. Como armazena-la? A cerveja tem que ficar em local protegido do sol e fresco, evitando a oscilação de temperatura. Uma cerveja que aquece e resfria perde aroma, sabor e até sua estabilidade. As cervejas também tem que ser guardadas de pé, pois deitadas elas tem uma maior superfície de contato com o oxigênio causando maior oxidação do líquido.

Uma coisa que as pessoas não se atentam é o prazo de validade da cerveja. Normalmente as cervejas comerciais industrializadas tem um prazo para consumo de 18 meses e as artesanais o prazo é muito menor. Isso ocorre porque as cervejas industrializadas há adição de conservantes, já nas artesanais o prazo varia de acordo com os ingredientes bases e escolhas da microcervejaria.

Há alguns fabricantes ainda mais atentos que sugerem um prazo de validade menor chamado prazo de frescor. Ao vencer esse prazo não significa que a cerveja não pode ser consumida. Apenas que a mesma pode não conter todas as características da sua fabricação.

Sobrou cerveja na geladeira, o que fazer?


Nessa você se lascou. Nenhuma cerveja em hipótese alguma pode voltar a temperatura ambiente. O melhor a fazer é mante-la ali mesmo ou transferi-la para outro freezer/geladeira.

Fonte: Etílicos

Brasileiro Bebe Cerveja com até 45% de Milho Transgênicos!


Poucos sabem, mas quando bebem cerveja no Brasil estão geralmente tomando 45% de conteúdo transgênico, uma vez que a cevada vem sendo trocada por milho (que é quase todo transgênico no Brasil).

Uma das bebidas mais adoradas pelos brasileiros, a cerveja, geralmente é produzida de malte feito de cevada. Mas algumas receitas permitem o uso de outros cereais. A cerveja brasileira por exemplo na verdade é quase uma bebida alcoólica de milho. Isso mesmo. Uma pesquisa da USP e da Unicamp mostra que cervejas Brasileira possuem 45% de milho em sua composição, percentual máximo permitido pelo Governo. E a para piorar, eles querem que o governo aprove que seja permitido que esse percentual suba para 50%.

Ou seja eles querem que uma cerveja possa ter em sua composição até 50% de milho ou arroz, que são bem mais baratos que a cevada.

Pois é amiguinho, se você bebe Bohemia, Brahma, Skol, Antarctica ou Nova Schin, você bebe uma mistura de refresco de milho com cevada, bem parecida com a cerveja.



A Ambev, fabricante das marcas Caracu, Antarctica, Brahma, Bohemia e Skol, jura que falsificar a cerveja com milho é: “controlar a quantidade de malte de cevada é necessário para obter cerveja com características adaptadas ao paladar do consumidor brasileiro: leve, refrescante e de corpo suave“.

Ok, mas a grande verdade que essa ladainha toda dita pela Ambev é apenas uma desculpa para ter uma alternativa mais barata a cevada. Quase todo o malte é importado, como eles mesmo dizem: “A Ambev leva aos seus milhões de consumidores receitas seculares produzidas com os melhores insumos disponíveis em todo o mundo“.

Infelizmente, a legislação não exige que as empresas declarem nos rótulos a composição exata das cervejas que produzem. Somente proíbem que os outros cereais não passem de 45%… por enquanto.

Mas nem tudo está perdido… Ainda existem algumas cervejas Nacionais que possuem alto teor de cevada, ou seja, cervejas que são mais cervejas.


Transparência é tudo. Se a industria tem o direito a colocar milho ou arroz na cerveja, deveria também informar ao consumidor a quantidade utilizada. Não se pode esquecer que tem locais em determinados locais que cobram mais de R$ 8,00 por uma garrafa de cerveja, como os botequins da Zona Sul Carioca.

Acredite, a Industria da Cerveja está longe de ser uma industria que passa por dificuldades, pelo contrário… De cada R$ 100 vendidos pela cervejeira, R$ 49,80 é lucro, mas andam chorando porque SÓ lucraram 1,8 bilhão no trimestre passado….

Ok, vamos entender que mesmo sendo feito de milho a cerveja brasileira ainda é cerveja, mas porque a Industria não assume que vende cerveja de milho…

A razão dos fabricantes esconderem quantidade de milho utilizado é porque, apesar da propaganda das empresas e autoridades da saúde, existem inúmeros estudos que mostram que os transgênicos causam os mais diversos problemas genéticos, de infertilidade e até mesmo câncer. Outra questão muito relevante é o fato destas cervejas com 45%-50% de milho não apresentarem o símbolo (/T\) de transgênicos, que é obrigatório sempre que for utilizado mais de 1% de transgênicos em sua composição. Como hoje em dia a produção de milho transgênico equivale a mais de 89% do total de milho produzido pelo pais. Muito importante também lembrar que existe uma campanha maciça pelo lobby dos transgênicos para acabar com a rotulagem obrigatória.

Deixamos abaixo alguns artigos onde você pode se aprofundar na questão dos problemas causados pelos transgênicos:

[ESTUDO Glifosato] Pesticida Para Transgênicos Causa Câncer de Mama em Níveis Inferiores aos Permitidos no Brasil- [ESTUDO] Transgênicos da Monsanto Causam até Três Vezes Mais Câncer e Mortes Precoces- PL 4148/2008 – Diga NÃO ao Fim da Rotulagem dos Alimentos Transgênicos- [ESTUDO] Toxina Cry1Ac de Transgênicos Está Presente no Sangue Humano, Contrariando os Apologistas- CTNBio Muda Estatutos para Apressar a Liberação do Feijão Transgênico – Presidente da CNTBio é cria da Fundação Rockefeller

Composição da cerveja inclui mais que cevada, lúpulo e água, aponta Cena

Cevada, lúpulo e água são conhecidos pela maioria das pessoas como as matérias-primas principais para a fabricação da cerveja. Porém, o que poucos sabem é que o milho é um importante ingrediente da bebida nacional e que pode estar presente em, aproximadamente, até metade de sua composição. Para chegar a esta comprovação, uma pesquisa promovida pelo Laboratório de Ecologia Isotópica no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba, analisou 77 marcas do produto, incluindo 49 produzidas no Brasil e 28 importadas, fabricadas na Europa, Américas do Sul e do Norte e na China.

A legislação brasileira estabelece que parte da cevada pode ser substituída por adjuntos como milho, arroz, trigo, centeio, aveia e sorgo. Porém, a substituição da cevada não deve ultrapassar 50%. Caso outro cereal seja utilizado em maior proporção que a cevada, o produto deve ser chamado com o nome do vegetal predominante, como a cerveja de trigo, por exemplo.

Os suplementos mais utilizados são o xarope e sêmola de milho e arroz. “As cervejarias não são obrigadas a descrever detalhadamente todos os ingredientes existentes na cerveja e, normalmente, usam o termo genérico cereais não maltados, ao invés da especificação de cada produto que a constitui”, afirma Sílvia Fernanda Mardegan, coordenadora do estudo.


A constatação se deu por conta de uma análise realizada na disciplina Aplicações de isótopos estáveis e suas variações naturais em estudos ambientais, pertencente à grade curricular do doutorado de Sílvia na instituição, quando foi atestado que muitos fabricantes utilizam milho em substituição aos ingredientes originais da cerveja (instituídos na Alemanha, em 1516, quando se promulgou a Lei de Pureza da Baviera, criando um padrão ao fermentado de cevada).

O uso de isótopos estáveis do carbono possibilitou determinar a composição das marcas pesquisadas, uma vez que a análise isotópica é uma ferramenta importante na determinação da composição de origem de alimentos e bebidas. “Por meio dessa ferramenta, pudemos constatar que o milho é um importante componente das cervejas brasileiras”, explica Silvia.

Isso se deve ao fato de que diferenças no tipo de fotossíntese das plantas refletem em variações na composição isotópica do carbono. Plantas como a cevada, principal constituintes da cerveja, apresentam ciclo do tipo C3, enquanto que o milho é uma planta tipo C4, o qual é utilizado como adjunto em certas bebidas alcoólicas, uma vez que aceleram o processo de fermentação e reduzem os custos de produção. “Com base nesses dados, descobrimos que, do total de cervejas pesquisadas, apenas 21 utilizam somente cevada. Por outro lado, os valores isotópicos de 16 cervejas brasileiras indicam a presença de aproximadamente 50% de milho em sua composição”, conta Sílvia.

A partir dessa metodologia, a pesquisa desvendou uma substancial diferença entre as cervejas comerciais (produzidas em grande escala) e as estrangeiras ou artesanais. “O estudo concluiu que as marcas convencionais são compostas de uma mistura de milho e cevada, enquanto a maioria das pequenas cervejarias, que fabricam de maneira artesanal e têm uma produção limitada, parecem visar à produção de bebidas utilizando exclusivamente a cevada”, completa.

Cerveja: o transgênico que você bebe

Vamos falar sobre cerveja. Vamos falar sobre o Brasil, que é o 3º maior produtor de cerveja do mundo, com 86,7 bilhões de litros vendidos ao ano e que transformou um simples ato de consumo num ritual presente nos corações e mentes de quem quer deixar os problemas de lado ou, simplesmente, socializar.

Não se sabe muito bem onde a cerveja surgiu, mas sua cultura remete a povos antigos. Até mesmo Platão já criou uma máxima, enquanto degustava uma cerveja nos arredores do Partenon quando disse: “era um homem sábio aquele que inventou a cerveja”.

E o que mudou de lá pra cá? Jesus Cristo, grandes navegações, revolução industrial, segunda guerra mundial, expansão do capitalismo… Muita coisa aconteceu e as mudanças foram vistas em todo lugar, inclusive dentro do copo. Hoje a cerveja é muito diferente daquela imaginada pelo duque Guilherme VI, que em 1516, antecipando uma calamidade pública, decretou na Bavieira que cerveja era somente, e tão somente, água, malte e lúpulo.

Acontece que em 2012, pesquisadores brasileiros ganharam o mundo com a publicação de um artigo científico no Journal of Food Composition and Analysis, indicando que as cervejas mais vendidas por aqui, ao invés de malte de cevada, são feitas de milho.

Antarctica, Bohemia, Brahma, Itaipava, Kaiser, Skol e todas aquelas em que consta como ingrediente “cereais não maltados”, não são tão puras como as da Baviera, mas estão de acordo com a legislação brasileira, que permite a substituição de até 45% do malte de cevada por outra fonte de carboidratos mais barata.

Agora pense na quantidade de cerveja que você já tomou e na quantidade de milho que ela continha, principalmente a partir de 16 de maio de 2007.

Foi nessa data que a CNTBio inaugurou a liberação da comercialização do milho transgênico no Brasil. Hoje já temos 18 espécies desses milhos mutantes produzidos por Monsanto, Syngenta, Basf, Bayer, Dow Agrosciences e Dupont, cujo faturamento somado é maior que o PIB de países como Chile, Portugal e Irlanda.

Tudo bem, mas e daí?

E daí que ainda não há estudos que assegurem que esse milho criado em laboratório seja saudável para o consumo humano e para o equilíbrio do meio ambiente. Aliás, no ano passado um grupo de cientistas independentes liderados pelo professor de biologia molecular da Universidade de Caen, Gilles-Éric Séralini, balançou os lobistas dessas multinacionais com o teste do milho transgênico NK603 em ratos: se fossem alimentados com esse milho em um período maior que três meses, tumores cancerígenos horrendos surgiam rapidamente nas pobres cobaias. O pior é que o poder dessas multinacionais é tão grande, que o estudo foi desclassificado pela editora da revista por pressões de um novo diretor editorial, que tinha a Monsanto como seu empregador anterior.

Além disso, há um movimento mundial contra os transgênicos e o Brasil é um de seus maiores alvos. Não é para menos, nós somos o segundo maior produtor de transgênicos do mundo, mais da metade do território brasileiro destinado à agricultura é ocupada por essa controversa tecnologia. Na safra de 2013 do total de milho produzido no país, 89,9% era transgênico. (Todos esses dados são divulgados pelas próprias empresas para mostrar como o seu negócio está crescendo).

Enquanto isso as cervejarias vão “adequando seu produto ao paladar do brasileiro” pedindo para bebermos a cerveja somente quando um desenho impresso na latinha estiver colorido, disfarçando a baixa qualidade que, segundo elas, nós exigimos. O que seria isso se não adaptar o nosso paladar à presença crescente do milho?

Da próxima vez que você tomar uma cervejinha e passar o dia seguinte reinando no banheiro, já tem mais uma justificativa: “foi o milho”.

Dá um frio na barriga, não? Pois então tente questionar a Ambev, quem sabe eles não estão usando os 10,1% de milho não transgênico? O atendimento do SAC pode ser mais atencioso do que a informação do rótulo, que se resume a dizer: “ingredientes: água, cereais não maltados, lúpulo e antioxidante INS 316.”

Vai uma, bem gelada?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Polícia Civil fecha fábrica que adulterava cerveja em Valparaíso

As tampas e os rótulos de bebidas mais baratas eram retirados e no lugar deles, eram colocados rótulos e tampas de cervejas mais conhecidas


A Delegacia de Combate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (Dcpim) fechou uma fábrica de adulteração de cerveja, na manhã desta quarta-feira (25). Na ação, duas pessoas foram presas suspeitas de participar do esquema. 

De acordo com a Dcpim, a denúncia anônima foi feita por uma pessoa que comprava bebidas em uma distribuidora no Riacho Fundo I e percebeu que o gosto da bebida estava diferente do habitual. O proprietário do comércio, Luiz Oliveira Barbosa, de 36 anos, informou aos policiais que comprava as cervejas do responsável pela fábrica, Kelson Alves Vasconcelos, de 37 anos. 

Ambev constatou fraude

A Polícia Civil e um técnico da companhia de bebidas Ambev foram até o local, em Valparaíso, Goiás, e constataram a adulteração das bebidas. No entanto, o que mais chamou a atenção das autoridades foi a sujeira do local. 

Nenhum dos envolvidos tinha passagem pela polícia. Agora, eles deverão responder por adulteração, falsificação, alteração ou corrupção de substância de produtos alimentícios, além de atentado à saúde pública. Segundo a delegada-chefe da Dcpim, Mônica Ferreira, a pena varia de quatro a oito anos de reclusão. "Com o agravante do atentado à saúde pública, eles não podem nem pagar fiança", informou ela. 

*Com informações de Raphael Costa

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

Brindes: costumes cervejeiros pelo mundo


A paixão pela cerveja une todo o mundo. A Globalização de informações e produtos fez com que bebidas locais atingissem as regiões mais remotas do mundo, disseminando a cultura cervejeira. A tradição dos alemães, a criatividade dos norte-americanos, o perfeccionismo dos belgas e a ousadia da nova escola inglesa estão hoje à disposição de quem quiser conhecê-los.

Mas, é claro, cada um desses povos tem as suas identidades, seus costumes enraizados ao longo de muitos anos. Quando falamos do momento do brinde e da degustação, é possível encontrar uma imensidão de práticas recorrentes em cada país. E, nesse post, vamos enumerar vários costumes que tornam este ritual ainda mais envolto de misticismo e história.


Espanha: No país ibérico conhecido pelas touradas, paellas e a arquitetura de Gaudí; brindar com copo de água é uma roubada. Diz a tradição que o indivíduo que cometer tal heresia será amaldiçoado com 7 anos de má performance na cama.

Alemanha: Os germânicos, maiores produtores de cerveja do mundo, possuem uma tradição bem curiosa: na noite anterior ao casamento, a noiva é “raptada” pelos padrinhos e levada para um bar. Ela só poderá voltar para os braços do amado depois que pagar uma rodada completa de cerveja para a rapaziada.

República Tcheca: Eles são os maiores consumidores “por cabeça” de brejas. E é claro que por aquelas bandas, brindar é coisa muito séria. Se você tiver tomando uma breja com a sua paquera, namorada ou ficante… Nada de brindar sem cruzar os braços, isso pode acabar, assim como na Espanha, em 7 anos de sexo ruim.

Hungria: Em 1843, 3 revolucionários húngaros que lutavam contra a Áustria foram executados. Os austríacos comemoraram a matança brindando (tocando os copos) com cerveja. Desde então, os húngaros não bridam.

China: No país mais populoso do mundo, os velhos cervejeiros são muito respeitados. Se você, jovem, tiver degustando uma cerveja com um senhor de idade, trate de, na hora de tocar os copos, tocar com a sua taça na parte inferior da dele, em sinal de respeito. Ahhh… E também na China, o primeiro gole deve ser de “virada”, colocando, logo após, os copos sobre a mesa para mostrar que nada sobrou.

Austrália: Sair para beber com os amigos e não pagar uma rodada de cerveja? Não rola na terra dos cangurus. Claro que rola aquele bom revezamento… Se na semana passada foi você, nesta sou eu.

Peru: Esquisitice na América Latina. No Peru, é comum dividir o mesmo copo de cerveja com os amigos… Coitadinho de quem fica com o último gole.

Moldávia: Esses daí gostam de brindar. Durante o jantar da família, os moldávios brindam uma vez (é comum até mais) à cada gole. Imaginamos que os copos de lá devam ser ultra-resistentes.


Cerveja Feminista chega ao mercado para discutir igualdade



Iniciativa surgiu de três publicitárias que formam o coletivo 65 | 10, que busca debater o machismo na publicidade


Ei, mulher: você se sente representada na publicidade? Basta ligar a TV por alguns minutos ou folhear uma revista para perceber que o corpo feminino é, muitas vezes, utilizado como objeto para promover a venda de produtos. Nos comerciais de cervejas e de outras bebidas alcóolicas, a situação consegue ser ainda mais crítica. 

Há pouco tempo, um caso como esse ganhou a mídia em todo país. No carnaval, a cerveja Skol divulgou uma campanha que fazia apologia ao assédio, ao divulgar frases como “Esqueci o não em casa”, “Topo antes de saber a pergunta” e “Tô na sua, mesmo sem saber qual é a sua”. 

Após a reação negativa do público, especialmente de mulheres, a cervejaria tirou de circulação a frase “Esqueci o não em casa” e trocou por “Não deu jogo. Tire o time de campo”, seguido da assinatura “Neste carnaval, respeite”. Ainda assim, o Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária (Conar) abriu uma representação contra a campanha e está analisando o caso. 

Além do debate geral, o caso da Skol também incentivou um grupo feminista a realizar sua primeira ação: a criação de uma cerveja para debater o feminismo, a Feminista. A ideia partiu das publicitárias Maria Guimarães, Thais Fabris e Larissa Vaz, que formam o coletivo 65 | 10. O nome faz menção ao fato de que 65% das mulheres dizem não se identificar com a forma como são retratadas na publicidade e de que somente 10% de mulheres trabalham em departamentos de criação nas agências brasileiras. 

“Faz algum tempo que eu, a Larissa e a Thaís, juntamente com outras amigas que também são publicitárias, montamos um coletivo para discutir machismo tanto nas campanhas publicitárias, quanto dentro das agências. E aí, na semana anterior ao carnaval, o caso da Skol tomou nossas discussões por completo e surgiu o desejo de não deixar mais o assunto perder relevância. Assim surgiu a ideia de criar uma cerveja que discutisse e levasse esse assunto para as mesas”, explica a capixaba Maria Guimarães, que atualmente vive em São Paulo.

A partir da repercussão dessas imagens, protagonizadas pela publicitária Pri Ferrari e pela jornalista Mila Alves, o cartaz foi retirado de circulação. Foto: Reprodução

A Feminista é do tipo Red Ale, com 6% de álcool por volume. A garrafa de 600 ml pode ser adquirida pelo valor de custo, R$ 14. Segundo Maria, o objetivo principal do projeto está no debate sobre o tema e não necessariamente na venda do produto. No entanto, a procura pela cerveja tem sido tão grande que fez o grupo repensar o modo de produção. 

“Nossa intenção inicial era vender poucas cervejas, achamos que não seriam muitos pedidos. E, de repente, boom! Mais de mil pedidos em quatro dias. Tivemos que trocar a forma de produzir. Seria produzida em casa, agora estamos quase fechando um contrato com uma cervejaria artesanal que vai tocar o processo de produção. No online, dá pra controlar melhor isso, até porque para organizar a logística de atender bares e lojas físicas, precisaríamos de mais tempo. Mas com certeza seria maravilhoso poder ir pros bares e lojas. E, claro, se isso acontecer, ficaria muito orgulhosa e feliz de conseguir levar a Cerveja Feminista pro ES”, conta. Os interessados em adquirir a cerveja podem fazer um cadastro de reserva através do site da Feminista

Para Maria, a cerveja conseguiu chegar ao mercado chamando atenção, mas agora é o momento de retratar o feminismo com mais profundidade. Nesse sentido, o grupo pretende fazer campanhas para debater e desmistificar o assunto. 

Assim que o visitante acessa o site da cerveja, é possível ver que a Feminista se posiciona como um produto “para mulheres e homens”. Isso também fica claro na identidade visual, mais clean, sem cores ou elementos que possam fazer menção direta a cada gênero. “Procuramos algo que fosse neutro, que não passasse nenhum conceito de feminino ou masculino. Algo simples, que deixasse ‘Feminista’ em evidência”, diz Maria. 

E não poderia ser diferente, afinal, o feminismo não busca sobressair um gênero ao outro, tampouco eliminar os homens do planeta. Nada mais é do que um movimento que busca a igualdade – na publicidade, no bar, no trabalho, dentro de casa... em qualquer lugar ou situação.

Fonte: Sou ES

Cervejaria Burgman abre o mês de março com novidade de respeito

Fábrica sorocabana diversifica sua seleção de rótulos e inclui aromática Belgian Ipa em sua produção de linha

A Cervejaria Burgman, desde 2010 no mercado de cervejas artesanais, começa o mês de março com lançamento de uma Belgian Ipa, batizada como Rabo de Arraia - nome que faz referência a um tradicional golpe de capoeira. A nova cerveja da marca tem em sua essência a riqueza de aromas frutados. Com 7,5% de teor alcóolico e 60 IBU, a novidade que chega às prateleiras em garrafas de 355 ml (preço sugerido R$ 16 a 18 ) promete arrebatar os corações dos hopheads de plantão.

Com visual dourado a cerveja une notas de frutas secas, cravo e tutti - frutti , provenientes do fermento de característica belga, aos aromas de frutas amarelas e cítricas, conferidos pelos lúpulos aromáticos Sorachi Ace e Falconer’s Flight. Como resultado, a nova receita da marca tem corpo médio-baixo, apresenta intensos aromas frutados, amargor firme e equilibrado, com discreta base de maltes.

O rótulo que ilustra a nova cerveja da fábrica sorocabana foi desenvolvido pelo designer Ciro Bicudo, conhecido por sua criativa bagagem artística relacionada ao universo cervejeiro.

Sobre a Burgman: A Cervejaria Burgman foi inaugurada em junho de 2010 pelo casal empreendedor Edite e Paulo Roberto Bazzo, na cidade de Sorocaba – interior de São Paulo, atualmente é administrada pela empresária Amanda Bazzo. O maquinário e os tanques para montar a fábrica foram adquiridos no Sul do Brasil, região que produz tecnologia avançada e de alta qualidade para o setor cervejeiro. Nesses quatro anos de existência, a marca cresceu, quintuplicou sua produção e hoje fabrica em torno de 110 mil litros/mês. Seus produtos (chope e cervejas) são encontrados em diversos Estados e cidades brasileiras, abastecidos por meio de uma rede de distribuidores estrategicamente localizados. Atenta às demandas do mercado cervejeiro, a marca criou no segundo semestre de 2013 uma linha autêntica e de apelo mais atual, batizada de NewSchool. Atualmente, a empresa tem, junto à fábrica, o Bar e Restaurante Burgman com capacidade para 300 pessoas. No cardápio, estão sugestões que caem muito bem com as geladas produzidas ali.

Serviço Cervejaria Burgman

Telefone: (15) 3218-1818 / 3218-1474
Av. Engenheiro Carlos Reinaldo Mendes, 5025. Alto da Boa Vista Sorocaba, SP

Centros de distribuição/Estados: Lojas Mr. Beer: Lojas Mr. Beer, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Ceará,Goiás,Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia.

Fonte: 


Padre produz cerveja artesanal em convento de Juiz de Fora, MG

A cerveja Hofbauer é uma homenagem a São Maria Hofbauer, santo austríaco da Congregação do Santíssimo Redentor.



Os fiéis talvez nem imaginem, mas no porão da Igreja de Nossa Senhora da Glória, na cidade mineira de Juiz de Fora, funciona sabe o quê? Uma fábrica de cerveja artesanal. E o melhor: cerveja abençoada.

A cerveja é a produzida pelo padre Flavio. Hofbauer: a cerveja do convento. Uma homenagem a São Maria Hofbauer, santo austríaco da Congregação do Santíssimo Redentor. Parece inédito, mas a cena já foi muito comum antigamente.

“Ela compunha o almoço no cotidiano da comunidade. A Igreja nunca viu como uma incoerência o consumo da cerveja com a convivência comunitária, com a fé”, conta o padre Flávio Leonardo Campos.

Se já é curioso um padre fazer cerveja tem mais um detalhe que também chama a atenção: o local onde a cerveja é feita. A cervejaria fica dentro de um convento, construído por religiosos holandeses da Congregação Redentorista no fim do século XIX.

“É a primeira vez que eu vejo falar que tem cerveja na igreja. Eu não sabia”, diz o aposentado Afonso Oliveira.

“Não estou sabendo disso, não”, admite a dona de casa Maria Helena Castro.

“Nós temos a nossa novela. Cervejaria nós não temos não”, afirma a aposentada Maria Ferreira.

Pouca gente conhece porque a produção é pequena, feita duas vezes ao ano para o consumo dos padres.

“Os irmãos holandeses passaram para os irmãos brasileiros e ela parou com o irmão Geraldo em 1994. Então, de 1994 a 2009, houve um espaço em que ninguém aprendeu, ninguém produziu. E recolocar em funcionamento a cervejaria foi ter um pouquinho de paciência para entender como funcionava, ter um equipamento que, mesmo outros que produzem hoje, desconhecem o funcionamento”, conta o padre Flávio.

Na Idade Média, a cerveja era fabricada por religiosos em mosteiros e conventos. “É uma forma bem antiga de produção”, esclarece o padre.

Antiga e 100% manual. O padre tem que fazer força para bombear a cerveja e para engarrafar também. Para retomar a produção, ele contou com a receita original e com a ajuda de cervejeiros da cidade.

“O primeiro grande desafio foi desvendar um processo de produção em um equipamento de 120 anos e que, apesar de toda essa defasagem tecnológica e temporal, é um equipamento extremamente eficiente. Tem uma herança cultural muito grande, não só para Juiz de Fora, Minas Gerais, como para o Brasil todo. Nós não temos notícia de outra produção dessa operando hoje fora da Europa”, diz o cervejeiro Cristiam Rocha.

O Ritual Romano é o livro que reúne os livros da Igreja Católica. Nele tem uma bênção dedicada à cerveja. Confira no vídeo acima.

“Do que vale você ter um patrimônio histórico como esse e ele ser parado, morto? Então, ele está aqui para produzir cerveja”, define o padre Flávio.

Fonte: G1

Cervejaria Burgman diversifica sua produção de linha

Em fevereiro chegam às prateleiras versões long neck de três rótulos da marca sorocabana

A Cervejaria Burgman, desde 2010 no mercado de cervejas artesanais , incrementa sua linha de produção e em março apresenta ao mercado três de seus rótulos, agora em garrafas de 355 ml. As já conhecidas receitas da marca sorocabana que chegam às prateleiras em versões menores são a Casanova (preço sugerido de R$ 12 a 14), uma Lager ricamente lupulada , a Ipa Hop ( preço sugerido: de R$ 14 a 16) - aromática versão da marca para as India Pale Ale americanas- e a Cosmonauta (preço sugerido de R$ 12 a 14) , Brown Ale também com pé na escola americana, com base de maltes caramelizados , além de generosa dose de lúpulos que equilibra o paladar.n

Os centros de distribuição, estrategicamente localizados, garantem a chegada das novidades para boa parte do território nacional.

Sobre a Burgman: A Cervejaria Burgman foi inaugurada em junho de 2010 pelo casal empreendedor Edite e Paulo Roberto Bazzo, na cidade de Sorocaba – interior de São Paulo, atualmente é administrada pela empresária Amanda Bazzo. O maquinário e os tanques para montar a fábrica foram adquiridos no Sul do Brasil, região que produz tecnologia avançada e de alta qualidade para o setor cervejeiro. Nesses quatro anos de existência, a marca cresceu, quintuplicou sua produção e hoje fabrica em torno de 110 mil litros/mês. Seus produtos (chope e cervejas) são encontrados em diversos Estados e cidades brasileiras, abastecidos por meio de uma rede de distribuidores estrategicamente localizados. Atenta às demandas do mercado cervejeiro, a marca criou no segundo semestre de 2013 uma linha autêntica e de apelo mais atual, batizada de NewSchool. Atualmente, a empresa tem, junto à fábrica, o Bar e Restaurante Burgman com capacidade para 300 pessoas. No cardápio, estão sugestões que caem muito bem com as geladas produzidas ali.
Casanova

A Casanova é uma cerveja lager que tem nos lúpulos a sua alma. Produzida com a mistura de variedades tradicionais alemãs e novidades do novo mundo, presenteia o cervejeiro com um amargor limpo, sútil e refrescante. No aroma, as novas variedades emprestam aromas cítricos e herbais bem evidentes. Na Casanova é utilizada a técnica de dry-hopping, onde uma quantidade generosa do ingrediente é adicionada a cerveja após a maturação.


Cosmonauta

Uma cerveja que aterriza nas Brown Ales da nova escola americana. Uma boa base de maltes caramelizados da a cor, aromas e sabores típicos deste estilo, que recebe ainda uma generosa dose de lúpulos equilibrando o paladar. Uma bela viagem em forma de cerveja que acompanha bem carnes assadas.Tem 35 IBU e 5,6% de teor alcoólico

Ipa Hop

Vai uma boa dose de lúpulos aí? A Cervejaria Burgman apresenta sua versão das India Pale Ale americanas, a HOP IPA. Nesta receita utilizamos generosas quantidades de lúpulo Cascade, um clássico do estilo, entre outras variedades intensas e agradáveis. O amargor é intenso mas não agressivo, tem 60 IBU e 6% de teor alcoólico.


Serviço Cervejaria Burgman

Telefone: (15) 3218-1818 / 3218-1474
Av. Engenheiro Carlos Reinaldo Mendes, 5025. Alto da Boa Vista Sorocaba, SP

Centros de distribuição/Estados: Lojas Mr. Beer: Lojas Mr. Beer, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Ceará,Goiás,Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia.


Fonte:

Aprovada lei mais dura contra venda de bebida alcoólica a menor de 18 anos

Ao passar pela Câmara, legislação agora depende só da sanção presidencial



O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (24), o Projeto de Lei 5502/13, do Senado, que tipifica como crime, no Estatuto da Criança e do Adolescente (8.069/90), a venda de bebidas alcoólicas a menores de 18 anos. O texto prevê detenção de dois a quatro anos e multa de R$ 3 mil a R$ 10 mil pelo descumprimento da proibição. A matéria será enviada à sanção presidencial.

Penalidades

Se o estabelecimento não pagar a multa no prazo determinado, poderá ser interditado até o pagamento. A penalidade de detenção será aplicada ainda se a pessoa fornecer, servir, ministrar ou entregar de qualquer forma bebida alcoólica, ainda que gratuitamente, a criança ou adolescente. Igual penalidade poderá ser aplicada em relação a outros produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica se a venda ou entrega ocorrer sem justa causa. O texto é semelhante a outro (PL 6869/10), também do Senado, sobre o mesmo tema, que previa pena de detenção de seis meses a quatro anos e multa.

Contravenções Penais

Atualmente, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) permite o enquadramento da conduta como contravenção penal, pois o estatuto não tipifica a penalidade para a proibição de venda da bebida, que já consta na Lei 8.069/90. A Lei de Contravenções Penais (Decreto-lei 3.688/41) tipifica a venda de bebida alcoólica a menores com pena de prisão simples de dois meses a um ano ou multa.

A doutrina jurídica nacional diferencia a reclusão da detenção apenas quanto ao regime inicial de cumprimento da pena. Na primeira, ele pode começar com o regime fechado, semi-aberto ou aberto; enquanto na segunda alternativa não se admite o regime inicial fechado, que pode ocorrer apenas se a mudança for demonstrada necessária.

Já a prisão simples, existente apenas na lei de contravenções, deve ser cumprida sem rigor penitenciário e em estabelecimento especial ou seção especial de prisão comum, no regime semi-aberto ou aberto. Não há previsão do regime fechado em nenhuma hipótese para a prisão simples e o condenado fica sempre separado dos condenados a pena de reclusão ou de detenção.

Para eliminar o conflito entre as duas leis, o projeto aprovado revoga o dispositivo da Lei de Contravenções Penais sobre o tema.

Pena alternativa

A grande diferença, portanto, em relação à legislação atual é a tipificação da conduta como crime e a imposição de multa. Como a pena máxima é de quatro anos, seu cumprimento poderá ser feito de acordo com a lei de penas alternativas (9.714/98), que prevê a sua substituição por pena restritiva de direitos.

Legislação mais dura

Ao relatar a matéria pela comissão especial, o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) destacou que um dos fatores da criminalidade é o consumo de bebidas alcoólicas por crianças e adolescentes. “O projeto é um avanço na legislação sobre o tema para visar a melhor saúde, a melhor educação e o melhor ambiente para a família brasileira”, afirmou.

Para o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), a Câmara precisa “travar uma verdadeira guerra contra a venda de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos”.

Macris propõe que o Parlamento tenha a mesma iniciativa que resultou na restrição ao fumo. O deputado, relator da Comissão Especial sobre o Consumo Abusivo de Bebida Alcoólica em 2012, criticou a falta de uma legislação mais dura quanto à propaganda e ao consumo excessivo.

Reportagem – Eduardo Piovesan

Edição – Regina Céli Assumpção

Fonte: Revista Beer Art

Garrafões de cerâmica com design criativo oferecem novas opções para servir cerveja em casa



Novidades foram apresentadas pela MondoCeram durante a 30ª ABUP SHOW, que aconteceu entre os dias 21 e 24 de fevereiro em SP

Entre os dias 21 e 24 de fevereiro a cidade de São Paulo recebeu a 30ª edição da Abup Show, uma das maiores e mais importantes feiras de decoração e utilidades para o lar. O evento, voltado para lojistas, vai garantir aos consumidores muitas novidades, que em breve estarão nas lojas de todo o país.

Para os amantes da cerveja, um grande lançamento da marca catarinense MondoCeram. A empresa apresentou garrafões, canecos e taças de cerâmica com decorações modernas e criativas para servir cerveja em casa. Antes, a empresa tinha em seu portfólio apenas opções para cervejarias.

Segundo a marca, quem não abre mão de comprar cerveja artesanal direto das microcervejarias pode usar estes garrafões retornáveis decorados. Os modelos têm tampa flip top, suportam a pressão da pasteurização da bebida e ainda mantem a temperatura da cerveja conservada por mais tempo.

“O mercado de cerveja artesanal está muito em alta, conquistando cada vez mais admiradores. Esses garrafões retornáveis são embalagens ideais para quem gosta de comprar direto da cervejaria, armazenando a bebida com qualidade e segurança”, explica o gerente da empresa Kilian Schroeder.

Além dos garrafões, disponíveis em 1 e 2 litros, taças e canecos também completam a Linha Cervejeiros para surpreender na hora de servir aquela gelada.

http://www.mondoceram.com.br/

Fonte: Segs

Chega ao BB Bistrô com exclusividade a cerveja americana Blue Moon


Chega ao BB Bistrô a Blue Moon

Novidade por aqui, a Blue Moon é uma das cervejas mais procuradas em bares especializados em todo o mundo chega no Brasil, a americana Blue Moon, da Blue Moon Brewing.

A cerveja é uma witbier com 5,4% de teor alcoólico com típicas características de uma cerveja belga do tipo Witbier, com uma colocarção clara e turva. Seu aroma conta com notas de laranja e trigo e no sabor leve lembrança de coentro e laranja.


O BB Bistrô é a nova casa do belga Xavier Depuydt que foi inaugurada em janeiro onde funcionava a The Ale House em Ipanema, no Rio de Janeiro.

SERVIÇOS
BB Bistrô
Rua Visconde de Pirajá, 580 – SL 219
Ipanema – Rio de Janeiro
Telefone: (21) 3256-2595 / 3256-2594.
Funciona de terça a quinta das 12h às 22h, Sexta a sábado, das 10h às 22h. Capacidade: 40 lugares.

Fonte:  R7 Notícias

Garrafa criada por brasileiro marca 140 anos da Heineken


Desenhada pelo brasileiro Fernando Degrossi, uma edição limitada da garrafa da Heineken que celebra os 140 anos da cervejaria foi lançada em São Paulo nesta quarta-feira, 25. A festa ocorreu no Heineken Up On The Roof, no topo do Edifício Martinelli, no centro da capital paulista. Degrossi venceu 2 mil concorrentes no concurso mundial “Your Future Bottle”, promovido pela marca em 2013.

Degrossi, de 35 anos, enviou 20 layouts e chegou à fase final com duas peças. Em primeiro lugar, ficou seu modelo predominantemente verde, que traz cinco logos circulares da Heineken utilizados em décadas diferentes, além de dar destaque para a estrela vermelha, ícone da marca. "Investir no conceito foi essencial", diz Degrossi. "É fantástico saber que meu design estará estampado em garrafas pelo mundo inteiro."

Bernardo Spielmann, diretor de marketing de marca Heineken e patrocínios da Heineken Brasil, ressalta: “Elegemos um modelo que apresenta a marca de uma forma totalmente nova e imediatamente reconhecível."

A edição limitada de 40 mil unidades chega ao Brasil nos formatos alumínio 330 ml e vidro de 650 ml, e poderá ser encontrada nos supermercados de São Paulo, Rio de Janeiro e algumas cidades das regiões Sul e Nordeste.

Fonte: Revista Beer Art

Olha o picolé de cerveja!!!


Agora faz sentido dizer que você vai tomar cerveja “estupidamente gelada”. Acaba de chegar na área uma linha de picolés feitos com os ingredientes naturais da bebida que é paixão nacional.

Damasco com Pilsen, Doce de Leite com IPA, Laranja com Weissbier, Chocolate Belga com Dunkel e Gianduia com Bock são os cinco primeiros sabores da marca, que foi criada pelo beer sommelier Túlio Rodrigues.

Por enquanto, os picolés estão disponíveis apenas no Rio de Janeiro, nas praias do Leblon, Ipanema, Copacabana e Barra e também nos principais bares cervejeiros cariocas. Ah, e é importante lembrar que eles são alcoólicos e impróprios para menores de idade.

Confira mais sobre os sabores:
- Damasco com Pilsen: O gelato de Damasco é elaborado com polpa de frutas frescas, macias, suculentas e ácidas, adicionada ao estilo mais difundido no mundo, a Pilsen. Leve e refrescante, harmoniza perfeitamente com o clima e a cultura brasileira.

- Laranja com Weissbier: Neste gelato, há o perfeito equilíbrio entre a citricidade e o dulçor da laranja com a aromática, leve e mais tradicional cerveja de trigo alemã, a weissbier.

- Gianduia com Bock: O gelato de Gianduia nasceu na região italiana do Piemonte, no ano de 1865, é elaborado através da combinação do delicioso chocolate com as avelãs dessa região. Harmonizado com cerveja artesanal do estilo alemão Bock, que tem como características a presença marcante de maltes e leve amargor do lúpulo, que lhe confere um sabor delicado e provocativo.

- Doce de Leite com IPA: Delicioso e extravagante, o Doce de Leite tem intensa cremosidade que, combinado com a cerveja do estilo IPA – India Pale Ale, gera uma explosão de sabores que vão do toffee ao surpreendente amargor do estilo.

- Chocolate Belga com Dunkel: Clássico da linha, chocolate belga com cerveja de estilo Dunkel. Os sabores de cacau e malte torrados em perfeita harmonia protagonizam os deliciosos sabores desse gelato. Essa versátil combinação é uma deliciosa experiência para todas as ocasiões.

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Após vencer disputa contra Brahma, Itaipava lança cerveja em lata vermelha

Cerveja Itaipava com lata vermelha, que será vendida em todo o país

O Grupo Petrópolis lançou uma versão limitada de latinhas da cerveja Itaipava na cor vermelha. A iniciativa faz parte da campanha "Verão é Nosso", realizada em todo o país. A cor original da embalagem do produto é branca.

Recentemente, a empresa conquistou o direito de usar o vermelho em suas latas, após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A companhia tinha sido proibida de usar latas vermelhas em 2011, após processo movido pela Ambev, dona da marca Brahma.
Disputa pela lata vermelha

Em 2010, o Grupo Petrópolis tinha lançado uma versão similar da cerveja Itaipava na lata vermelha.

A Ambev, que usa o vermelho na embalagem da Brahma, entrou na Justiça contra o Grupo Petrópolis, alegando que a iniciativa confundia o consumidor e caracterizava concorrência desleal.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), então, proibiu a venda da Itaipava de embalagem daquela cor, em 2011.

Neste ano, porém, uma decisão do STJ liberou o uso do vermelho pela Itaipava, com o argumento de que não existe direito exclusivo do uso de cores e suas denominações nas embalagens.

Procurada na época pelo UOL, a Ambev não comentou a decisão.
'Cor do verão', diz Grupo Petrópolis

As latas da nova campanha da Itaipava serão vendidas em todo país nas versões de 269 ml, 350 ml e 473 ml.

"O vermelho está sempre presente na marca Itaipava e também está muito ligado ao calor da estação mais quente do ano, mote de campanha", disse, em nota, Eliana Cassandre, gerente de Propaganda do Grupo Petrópolis.

Leia mais em: http://zip.net/bnqQWk

Bierland terá novidades no Festival Brasileiro da Cerveja

Marca apresentará duas novas cervejas durante o evento na cidade de Blumenau

Os lançamentos são: a Bierland Manobier em edição limitada e uma nova versão da Bierland Strong Golden Ale (Foto: Divulgação)

Os amantes da cerveja têm encontro marcado no próximo mês, quando Blumenau recebe o tradicional Festival Brasileiro da Cerveja. O evento ocorre de 11 a 14 de março no Parque Vila Germânica e reúne as principais cervejarias do país.

A Bierland é uma das artesanais presentes no festival e traz novidades para este ano.

“O mercado da cerveja no país vem demonstrando um constante amadurecimento nos últimos anos. O desenvolvimento de produtos diferenciados e cada vez melhores para o consumidor é nosso principal objetivo, por isso, lançaremos duas cervejas nesta edição”, compartilha Eduardo Krueger, um dos sócios da Bierland.

Uma das novidades será a Bierland Manobier em edição limitada, cerveja no estilo Strong Scotch Ale, também conhecida como Wee Heavy, fruto da receita dos cervejeiros Carlos Henrique Pessôa de Menezes e Silva e Alessandro Lins do Espírito Santo, vencedores do Concurso Cervejeiro Caseiro Bierland 2014. Eles estarão presentes no evento e acompanharão o lançamento.

“O público também poderá apreciar a nova receita da Bierland Strong Golden Ale, cerveja que passa por um longo período de maturação e segunda fermentação na garrafa, com coloração amarelo ouro e aroma que sugere notas de tangerina e frutas cítricas”, conta Rubens Deeke, sommelier de cervejas da Bierland.

A bebida estará disponível em chope durante o festival e após o evento, será vendida também em garrafas.

O sommelier conta que a nova versão da Bierland Strong Golden Ale é uma das apostas da cervejaria no 3º Concurso Brasileiro de Cervejas, que ocorre paralelamente ao festival.

“Estamos confiantes em relação à bebida. Ela foi brevemente apresentada durante o Festival de Botecos de Blumenau, e nos trouxe impressões muito positivas, a partir das quais fizemos mais alguns ajustes finos para que o seu retorno seja em grande estilo”, comenta Deeke.

Fonte: Noticenter