O projeto foi idealizado pelo empresário Carlos Eduardo Rodrigues, proprietário e diretor da Nascente Azul, e pelo chef Sylvio Trujillo. Natural de São Paulo, Trujillo está há 16 anos em Bonito, atuando como chef consultor em diversos atrativos turísticos do destino. Iniciou sua carreira em alguns dos mais renomados hotéis da capital paulista, com passagens pelo Gran Meliá WTC, pelo Skye Restaurante & Bar do Hotel Unique e pelo restaurante Nonno Ruggero do Hotel Fasano.
Trujillo também acumulou experiência internacional em Gênova, na Itália, no buffet La Trattoria, no restaurante Tivoli e em cruzeiros marítimos pelo Mar Mediterrâneo. Hoje, o chef tem como marca a mescla entre as gastronomias clássica e contemporânea e a rusticidade e a riqueza da cozinha pantaneira, além de colocar a valorização do ingrediente como norte na elaboração de seus cardápios.
No Restaurante Bacuri, receitas típicas da região há muito esquecidas pela própria população farão parte do menu, junto a técnicas tradicionais e ingredientes locais. Trujillo adianta que alguns pratos já estão definidos, como o pastelzinho de costela assada por oito horas com requeijão do assentamento, a linguiça de Anastácio picada na faca com chimichurri de tereré, o cupim de colher marinado à moda de Maracaju, o Bori Bori e o porco na lata, que remete a um tempo em que não existiam geladeiras. Entre as sobremesas, gelato de tapioca com chips de banana e doce de leite da Mimosa, torta de maçã com limão-cravo e café de coador com cueca virada, entre outras opções.
Além da própria culinária, cada detalhe do restaurante foi pensado como forma de exaltar a cultura, o povo e os produtos originais do Mato Grosso do Sul. “O Bacuri é um restaurante totalmente regional em sua essência”, conta o chef Sylvio Trujillo. Toda a mão de obra e os fornecedores que participaram do projeto são trabalhadores locais. Peças de design e decoração foram criadas por artistas da região, como Buga Peralta, Hemerson Silva e Claudia Medeiros.
O ambiente do restaurante vai remeter a uma fazenda de tempos passados, com amplo uso de materiais naturais. Inclusive, toda a madeira usada foi reaproveitada das pontes retiradas da Estrada do 21, rodovia que liga Bonito ao Pantanal.
Fonte: assimptur
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