“Após dois anos de ajustes, este crescimento anima o nosso setor, pois indica a continuidade da expansão do consumo da lata de alumínio no Brasil. Se analisarmos os últimos dez anos, veremos uma média de 4,5% de crescimento”, afirma Cátilo Cândido, presidente executivo da Abralatas. O executivo explica que no ano passado observamos um verão muito quente, favorecendo o consumo de bebidas em lata. “Outro fator a considerar foi o preço do alumínio que, mesmo ainda muito elevado, já apresentou patamares melhores que no ano anterior. Retomamos nosso crescimento à medida em que o país retomou seus índices positivos. Nosso mercado é altamente resiliente, eficiente e competitivo e vem contribuindo de forma inequívoca para o crescimento do país na última década”.
Outro dado apresentado se refere à sustentabilidade. Nos últimos 15 anos, foram recicladas mais de 95% das latas de alumínio no Brasil, confirmando o país como um dos maiores recicladores de latinhas do mundo e fazendo do segmento um exemplo de economia circular. Com índices de reciclagem tão expressivos, o setor é referência mundial em logística reversa, tendo aderido ao Pacto Global das Nações Unidas, que reúne esforços de todo o mundo para zerar a destinação de resíduos para aterros e alcançar níveis elevados de circularidade até 2030.
Segundo Cátilo Cândido, os números representam um mercado em expansão, inovador e atento às novidades para os consumidores. “A cerveja continua tendo protagonismo muito alto e é essencial para o setor de latas de alumínio, mas vemos um crescimento expressivo de outras bebidas em latas, como água, vinho e os RTDs (ready-to-drink) - os chamados drinks prontos -, acompanhando uma tendência que já é mundial”, explica. Para se ter se ter uma ideia, apenas o mercado de RTDs deve movimentar US$ 85 bilhões de dólares até 2030, segundo estimativa de pesquisa da InsightAce Analytic.
O setor começa 2024 animado, com a expectativa de crescer ainda mais este ano. “Seguimos atuando na transição para uma economia de baixo carbono, investindo em inovação e tecnologias que fomentem a sustentabilidade do setor, colaborando para o desenvolvimento do Brasil”, finaliza Cátilo Cândido.
Para mais informações sobre a Abralatas, acesse o link instituição
Fonte: FSB Comunicação
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