O Nicola é um queijo típico das fazendas do Pantanal, e originou-se na região da Nhecolândia, de onde vem o nome. O gado criado solto nas pastagens contribui definitivamente para o seu sabor com variações – fresco, curado e defumado.
Tradicionalmente, seu formato lembra o queijo caccio-cavalo da região da Basilicata, no sul da Itália, pois, é curado pendurado, em formato de pé de cavalo; atualmente encontram-se com formato retangular. Curado, madura pendurado por cerca de 15 dias, o que lhe confere uma “casca” semelhante à do provolone.
Mas a maneira de fazê-lo é bem diferente desses queijos italianos. Usa-se o leite bovino cru, geralmente de gado gir (raça de origem indiana), e sua textura lembra a da mussarela.
Sua elaboração é semelhante à dos queijos comuns feitos na fazenda, diferenciando-se por ser lavado por várias vezes em água quente no momento de dar sua forma e textura.
“Ideal para acompanhar aquele cafezinho”, comenta o chef. “Para os amantes de vinhos, é uma escolha sem erro; dos tintos até um Sauvignin Blanc, passando pelos espumantes, o Nicola faz um dueto delicioso.”, completa Paulo Machado.
Uma dica do chef é usá-lo na preparação do parmegiana ou ralar sobre gratinados, como escondidinho e arroz de forno: “É um semicurado, como o coalho ou o de minas, então ele carrega aquela memória afetiva de preparo de forno, com crosta. Delicioso!”
Fonte: Acervo Comunicação
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