A conquista é resultado de um árduo trabalho conjunto entre o Sistema Faemg Senar, o IMA, produtores e pesquisadores. A minuta do regulamento, elaborada após um processo de consulta pública, visa atender às necessidades do setor queijeiro, assegurando, ao mesmo tempo, a qualidade e segurança alimentar do produto.
Para o gerente de Relações Institucionais e Governamentais do Sistema Faemg Senar, Altino Rodrigues Neto, a regulamentação do Queijo de Casca Florida Natural é um passo importante para o fortalecimento da identidade do produto mineiro para a valorização da produção artesanal de queijo no estado.
“Essa é uma vitória dos nossos produtores. Praticamente todas as sugestões que fizemos foram aceitas e farão parte da portaria a ser publicada", comemora.
Sobre o Queijo de Casca Florida Natural - O Queijo de Casca Florida Natural é um queijo artesanal tradicional de Minas Gerais, feito com leite cru de vaca e maturado por no mínimo 30 dias. Sua característica marcante é a casca florida, formada por uma camada natural de mofo branco comestível que confere ao queijo um sabor e aroma únicos.
Frank Barroso Mourão é presidente Comissão Técnica do Queijo Minas Artesanal e destaca o papel da regulamentação para garantir a qualidade e a integridade dos produtores ao comercializarem o produto.
“A portaria trará para nós, produtores, o ordenamento da produção, da maturação e da comercialização do queijo. Ajudamos a criar as normas para essa cadeia produtiva funcionar até chegar na mesa do consumidor. Queremos ver o queijo formalizado e regulamentado nas prateleiras de Minas Gerais, do país e do mundo, mostrando a qualidade do queijo mineiro”, afirmou.
Minas, Berço dos Queijos Artesanais - Minas Gerais ostenta uma das mais antigas tradições queijeiras do país, com métodos de produção que remontam ao século XVIII e são transmitidos de geração em geração. O estado concentra 9 mil produtores de Queijo Minas Artesanal, responsáveis pela produção de cerca de 40 mil toneladas anuais.
Atualmente, 30 mil produtores mineiros garantem a produção anual de 40 mil toneladas de QMA, fonte de renda para diversas famílias rurais. O modo artesanal da fabricação do QMA foi registrado como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Hoje, 112 queijarias estão registradas no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) com o Selo Arte, o que permite a comercialização em todo país. O objetivo do Governo de Minas é ampliar o número de queijarias registradas, retirando o produtor da informalidade, e aumentar o número de microrregiões reconhecidas como produtoras de queijo artesanal.
As dez regiões reconhecidas pela produção do Queijo Minas Artesanal são: Araxá, Canastra, Campos das Vertentes, Cerrado, Serra do Salitre, Serro, Triângulo Mineiro, Serras da Ibitipoca, Diamantina e Entre Serras da Piedade ao Caraça.
Fonte: Corp Comunicação
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