A Forja, taverna medieval, também vai comemorar o dia de São Patrício em BH. Uma noite tipicamente irlandesa, com comidas e drinks típicos irlandeses. A casa abre às 18 horas e nesses dias não serão aceitas reservas.
“Não tem como nossa casa não comemorar uma data como essa. Teremos o chope verde da Läut, música, comidas e bebidas típicas, além de todo um ambiente propicio”, fala Igor Escobar, proprietário do estabelecimento.
Na quinta feira, a música fica por conta da banda McMiners, as 21 horas e o couvert artístico é de R$10,00. Já na sexta o show será com Duo Celta, música irlandesa e o couvert artístico é R$5,00.
O Saint Patrick’s Day ou o feriado de São Patrício é uma tradicional festa irlandesa comemorada no dia 17 de março. A data é celebrada em todos os países de língua inglesa, onde as pessoas se vestem de verde e aderem ao trevo como amuleto da sorte. Devido a paisagem predominante na Irlanda, o verde acabou sendo escolhido para simbolizar a festa. Os leprechauns, ou gnomos, são outros símbolos da celebração. Em um País como a Irlanda, festa sem cerveja não é festa. Se pudesse montar um paralelo, o St. Patrick’s Day está para os países de língua inglesa, assim como o Carnaval para o Brasil e a Oktoberfest para a Alemanha.
Sobre A Forja
A capital dos bares e restaurantes ganhou uma casa que promete ser diferente de tudo o que já se viu por aqui. É o que garante os sócios Igor Escobar e Henrique Ferrari – o Kiki Ferrari como é conhecido no meio gastronômico. É uma autêntica taverna medieval, e quando se fala autêntica é no sentido real da palavra.
A ideia veio do sócio Igor, que após passar uma temporada no exterior estudando, voltou com esse desejo latente de abrir um restaurante que remetesse às origens medievais. Procurou o Chef Kiki Ferrari e expôs suas ideias e o projeto. Logo os dois que são apaixonados pela cultura e história medieval, abraçaram o sonho e encararam o plano. Até o ponto onde será o PUB foi pensado de forma a se ter uma esfera da época.
O nome é a Forja Taverna Medieval. “Escolhemos esse nome pelo fato de uma forja ser o lugar onde os ferreiros fabricavam armas, armaduras, ferraduras, entre outros e era um ofício comum e característico por toda era medieval, tornando-se um elo conceitual entre todos os povos desse período que buscávamos. Queremos proporcionar uma experiência medieval aos clientes. Desde um cardápio que contempla pratos do ocidente ao oriente, sempre tentando ser o mais fidedigno historicamente com o período, até nas decorações, com características de vários povos e culturas diversas da era medieval”, explica Igor.
A casa tem decoração da época, toda planejada, com artefatos feito sob encomenda, tudo para levar o cliente a uma viagem ao passado.
Para isso, os sócios participaram de leilões e encomendaram réplicas de armas e armaduras historicamente corretas, com diversas bandeiras multiculturais e até mesmo uma coifa em forma de elmo. Tudo para deixar o espaço o mais histórico possível.
“Vamos colocar um antigo sonho em prática. Para isso estudamos muito, pesquisamos, viajamos e com certeza vamos oferecer o que tem de melhor”, fala Igor.
Como o restaurante propõe uma volta ao passado, a gastronomia também levará o cliente a essa viagem de cores, sabores e texturas do passado. Insumos, temperos, tudo foi pesquisado conforme os costumes da época. O cardápio foi todo elaborado pelo Chef Kiki Ferrari, com contribuições do Igor. Uma das peculiaridades do local é que o cliente poderá encomendar um banquete medieval para levar para casa. Será o Porco Real. Todo o cardápio vai passear do oriente ao ocidente, abrangendo o máximo da história e gastronomia da época. Do cardápio podemos destacar por exemplo, a A Bisteca de Apicius (Ofellae), que é: a Bisteca Bovina Marinada à Moda Romana. “Ofellae” é uma antiga receita medieval romana e uma das mais antigas receitas de steak já encontradas.
No livro "De Re Coquinaria", um dos livros de receita mais antigos do mundo atribuído a um cozinheiro chamado Apicius, descreve-se o preparo de steaks bovinos e suínos marinados com mel, azeite, pimenta longa e Garum, um molho à base de peixe que deu origem a famosa Colatura di Alici, o famoso molho salgado de Aliche. E a Costela à Cinco Dedos (Beshbarmak), que é: a Costela Bovina Desmanchando com Massa Rústica, Caldo de Costela e Cebola Roxa. “Beshbarmak” significa “cinco dedos” em várias línguas túrquicas, que representa como as tribos nômades da Ásia Central comiam esse prato.
O prato é tradicional ao longo de toda a rota da ceda, da China Muçulmana, passando pela Rússia, toda a Ásia Central e adiante. É um prato ritual servido em ocasiões especiais feito do abate do animal inteiro cozido, onde cada corte é servido para pessoas específicas. Os cortes são servidos sobre uma camada de tiras largas de massa cozida e cebola, acompanhado de “Shorpa” sopa feita do caldo da carne, e em algumas regiões acompanha-se creme azedo. É um Lamen em sua forma mais primal. A construção do Beshbarmak como prato nacional data da literatura soviética que herdou a dicotomia nômade do Império Russo.
Com as bebidas não será diferente. Elas também vão passear pela história. Podemos citar do cardápio a Sangria Romana (Conditum Paradoxum), que leva o Vinho Rosé, Mel, Açafrão, Louro e Xarope de Tâmara. “Conditum Paradoxum” ou Vinho temperado Surpresa é uma versão romana de uma bebida grega chamada anteriormente de “Hipocras” em homenagem a Hipócrates pai da medicina. Ervas e especiarias eram acrescentadas em muitas bebidas para melhorar o sabor e por propriedades medicinais.
Na Roma Medieval várias versões foram criadas e popularizadas pela Europa dando origem a bebidas como a sangria e até nosso quentão. Destaque também para a Brinde de Solstício (Wassail), que leva Sidra, Cerveja, Hidromel, Casca de Laranja, Pimenta Jamaica, Noz Moscada e Canela. “Wassail” do nórdico antigo "Ves Heill” que significa “Saúde” é o nome de uma cerimônia Anglo Saxã na qual se compartilha de uma bebida de mesmo nome feita de sidra, especiarias, cerveja e até hidromel. Esse festival celebra o solstício de Inverno com o objetivo de despertar as macieiras de sidra e afugentar os maus espíritos para garantir uma boa colheita. A tradição se mantem no Leste da Inglaterra até os dias de hoje.
Com todas essas peculiaridades, a Forja vem para ser diferente de tudo o que existe e levar as pessoas para uma verdadeira viagem no tempo.
Sobre os Chefs
Igor é formado em administração, pós-graduado em finanças pela Dom Cabral e formado no curso de chef de cozinha pelo IGA. Vem de uma família que sempre esteve ligada com a gastronomia. Trabalhou por 8 anos no Villa Rural, restaurante do seu pai, em diversas áreas. Depois criou o buffet "Fratelli" especializado em buffet para a área empresarial.
Kiki Ferrari é um especialista e entusiasta da gastronomia sem fronteiras do rústico ao criativo. Chefiou a cozinha do restaurante Svärten Mugg, uma taverna viking com a culinária escandinava. É um dos precursores da gastronomia a Ferro e Fogo no Brasil, já tendo participado de vários festivais especializados em churrasco. Preza a criatividade, ousadia e originalidade.
A Forja
Endereço: Cláudio Manoel 500, Savassi
Telefone: (31)98291-9595
Redes: @forjataverna
Capacidade: 92
Horário de Funcionamento: 18:00 as 00:00 terça a Quinta 18:00 às 1:00 sexta e sábado.
Fonte: Primeiro Plano Comunicação
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