As bebidas gaseificadas são um sucesso entre os brasileiros, com o seu consumo sempre em alta. Estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br, no ano passado, revelou que o brasileiro consome, em média, seis litros de cerveja por mês. Segundo dados da ABRIR – Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas, cada brasileiro consome, em média, 58,27 litros de refrigerante por ano.
O processo de gaseificação ou carbonatação acontece por meio de uma reação química. O dióxido de carbono (CO2) é dissolvido na água (H2O) para o borbulhamento do CO2 no líquido. O resultado do processo é o ácido carbônico (H2CO3), que se decompõe e recupera o gás carbônico e a água. Este processo desacelera a produção de bactérias, aumentando o tempo de validade dos produtos gaseificados e mantendo suas propriedades, como cor, odor, sabor e textura, além de acentuar o brilho, sem ter nenhuma contraindicação para a saúde do consumidor.
Por isso, alguns especialistas apontam como vantagem da gaseificação o estímulo sensorial. Na água com gás, por exemplo, o sabor do alimento é acentuado, já que aumenta a sensibilidade das papilas gustativas. Além disso, ao abrir uma garrafa, aquele barulho do gás saindo e a sensação que ele causa ao paladar também são estimulantes. O motivo é que o gás carbônico expande no processo entre a boca e o estômago, o que causa uma sensação de refrescância.
Além do refrigerante, que utiliza o dióxido de carbono em sua fórmula, outras bebidas também podem ser carbonatadas, como a cerveja e o espumante. “A aplicação do gás, no caso das bebidas alcoólicas, vem para dar mais brilho. A cerveja, por exemplo, já possui gás carbônico (CO₂), responsável pela formação do chamado colarinho. Os bares utilizam ainda um outro gás, o nitrogênio, para fazer pressão no barril e empurrar o líquido para a torneira, com o objetivo de deixar a bebida mais cremosa”, conta Edson Basílio, gerente de aplicações e desenvolvimento da Air Products Brasil, multinacional especializada em gases industriais, especiais e medicinais.
E completa: “o uso do nitrogênio de qualidade alimentar também pode ajudar a desacelerar o processo de carbonatação aprimorado das bebidas, com baixos níveis de oxigênio dissolvido, que absorverá mais facilmente os gases sem formar espuma. Isso significa melhor qualidade, preservação térmica e aromática e menos efeito de estufamento para o consumidor”.
Basílio explica que também se aplicam os gases inertes para aumentar a qualidade dos vinhos vendidos por taça. “Os gases são colocados para encher as garrafas à medida que vão sendo usadas gradualmente. Assim que abertas, o oxigênio presente no ar que respiramos começa a oxidar o vinho, que pode estragar aproximadamente em um dia. Gases inertes de qualidade alimentar podem ajudar a reduzir significativamente as quantidades de vinho desperdiçados, ao completar ou despejar argônio ou nitrogênio, após cada dispensação de um copo”, explica.
Ele comenta ainda sobre aplicações usadas no momento de servir a bebida. Chamada de glass chilling, a técnica serve para resfriar o copo antes de servir. “Um número crescente de estabelecimentos tem adaptado nossos cilindros de CO₂ líquido a resfriadores de vidro ou frosters; para não precisar usar cubos de gelo ou simplesmente para oferecer um copo mais atraente aos seus clientes”, conclui.
Portanto, para quem é um bom apreciador de bebidas, os gases têm provado o seu valor. Para saber mais sobre o uso de gases em bebidas, acesse: https://www.airproducts.com.br/gases/food-gases
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