Segundo o Anuário da Cerveja 2021, o Brasil tem uma cervejaria registrada para cada 137.713 habitantes. O estudo aponta que “o setor cervejeiro demonstra evolução quantitativa e qualitativa e resiliência às crises internas e externas”. A qualidade da cerveja brasileira deve, portanto, acompanhar todo o crescimento do mercado. Para isso, entender os processos de fabricação é muito importante.
Dentre eles, está a gaseificação ou carbonatação, que é realizada por meio de uma reação química. O dióxido de carbono (CO2) é dissolvido na água (H2O) através do borbulhamento do CO2 no líquido. Isso faz com que mantenha sua propriedade e, em alguns casos, as realçando, sem ter nenhuma contraindicação para a saúde do consumidor.
O mestre cervejeiro paranaense, proprietário da Don Gentilis Cervejaria Artesanal e apresentador do programa “Cerveja & Tal”, Cadu Lopes, que já trabalhou em grandes indústrias de bebidas, explica a importância de profissionalizar ainda mais o setor para os micro e pequenos empreendedores, bem como capacitar tecnicamente quem já atua no mercado.
“Tivemos um grande salto no número de micro cervejarias no Brasil, que chegam hoje a mais de 1.500, o que exige capacitação e desenvolvimento técnico. As empresas envolvidas na cadeia da cerveja podem se unir e melhorar ainda mais o desenvolvimento dos profissionais e a qualidade dos produtos”, comenta.
Dentre as soluções para cervejarias está o uso dos gases, como CO2, oxigênio e nitrogênio. “Os gases precisam ter grau alimentício para que estejam de acordo com a legislação, bem como, no caso do oxigênio, ter o grau de pureza adequado. Para garantir a segurança para o consumidor, os lotes são rastreados em todo o processo”, explica Lopes.
E completa: “a cerveja é um alimento e isso exige por parte de quem fabrica muita responsabilidade, em especial com a escolha dos insumos e questões sanitárias, para garantir que o produto chegue à mesa do consumidor com segurança. Os gases, por exemplo, são importantes de ponta a ponta do processo, desde o armazenamento do lúpulo até consumo da mesma, quando os bares utilizam CO2 e/ou nitrogênio, para pressurizar barril e empurrar o líquido para a torneira, com o objetivo de deixar a bebida com uma espuma mais cremosa”, conta.
O mestre cervejeiro esclarece ainda que a cerveja precisa ter um perfil de carbonatação agradável, um insumo como CO2, que se solubiliza no produto, precisa ser de qualidade para que a experiência sensorial seja livre de contaminações, que podem alterar totalmente o sabor da cerveja. “A boa cerveja tem uma espuma com cremosidade, estabilidade e com bolhas bem pequenas. Outra dica é sempre pesquisar quem é o fabricante, qual a lista de ingredientes no rótulo e buscar por certificações de qualidade. Quem aprecia uma boa cerveja artesanal deve buscar segurança e não apenas preço”, conclui.
Sobre a qualidade da bebida, Rafael Sarkozi, engenheiro de aplicações e desenvolvimento da Air Products Brasil, multinacional especializada em gases industriais, especiais e medicinais, explica que “o uso do nitrogênio de qualidade alimentar, por exemplo, pode ajudar a formação do famoso colarinho (espuma cremosa), isso significa melhor qualidade, preservação térmica e aromática e menos efeito de estufamento para o consumidor”.
E para trazer mais eficiência ao processo cervejeiro, Valdir Batista Fontes, Supervisor de vendas da Air Products, indica a adoção do serviço de Microbulk CryoEase®. “Com esse sistema de fornecimento de gases, oferecemos mais benefícios no fornecimento dos produtos na forma líquida. A solução abrange a instalação de um tanque compacto criogênico (a partir de 250L até 3.000L) na cervejaria, disponíveis para o abastecimento de consumo de Oxigênio, Nitrogênio, Argônio e Dióxido de Carbono, regularmente reabastecido por um veículo de entrega especialmente projetado”, explica.
Segundo Fontes, os especialistas da Air Products personalizam a melhor solução para o suprimento de produtos de acordo com as necessidades do cliente. “Nossas soluções visam facilitar o dia-a-dia do usuário com a eliminação de tarefas rotineiras, redução dos custos operacionais e aumento de produtividade”, conclui. Para saber mais acesse: https://www.airproducts.com.br/supply-modes/microbulk
Fonte: Engaje! Comunicação Inteligente
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