Porém, os vinhos da Champagne passavam por uma segunda fermentação na garrafa, pressurizando e fazendo com que as rolhas fossem arremessadas para bem longe, além de explodir as garrafas. O monge benedito Don Pérignon era quem cuidava dos vinhos, e teve uma ideia para solucionar o problema: reforçar as garrafas. Dizem que quando ele abriu uma garrafa arrolhada ele ficou tão impressionado com a espuma da bebida que disse que estava bebendo estrelas. “No começo o espumante era uma bebida muito doce, que desagradava até alguns ingleses, os principais consumidores na época, então ocorreram algumas mudanças na produção e a criação da denominação brut, além de uma alteração na temperatura de armazenamento”, explica Ricardo Henriques, enólogo da Rio Sol.
O método de produção de espumante ficou conhecido como Champenoise, e ficou famoso no mundo inteiro. No século XIX, a bebida ganhou o status que ela possui até hoje e se tornou um símbolo de elegância. “A diferença entre o champagne e o espumante é apenas o local de produção, já que o champagne é produzido apenas na região de Champagne, na França”, pontua Henriques. No Brasil, a produção de espumantes começou em 1913, no Rio Grande do Sul. Apesar de ser uma bebida que possui uma forte ligação com festas e eventos, o espumante combina perfeitamente com outras ocasiões mais descontraídas, e tem sido visto com cada vez mais frequência em diferentes locais.
Por conta da acidez na medida certa presente na bebida, o espumante acaba sendo uma bebida versátil que pode ser consumido tanto com um acompanhamento ou solo, e combina com pratos leves ou até aqueles mais produzidos. “Como ele tem um teor alcoólico moderado, é leve no paladar, tem um perfil frutado e é servido gelado, é uma bebida apreciada por consumidores de diferentes idades e gostos por ser de fácil aceitação”, ressalta Henriques. O espumante brut é o coringa se a ideia é uma bebida para harmonizar com diferentes pratos. Já o demi-sec combina com aperitivos, enquanto que o espumante doce harmoniza com frutas e chocolates.
Apesar de também ser uma bebida que está sempre relacionada com o verão por ser servida em temperaturas baixas, o espumante também pode ser apreciado nos dias mais frios. Nesse caso, o ideal é optar por espumantes mais encorpados. E para quem não abre mão de saborear a bebida extremamente gelada no verão, uma técnica que pode parecer improvável para alguns pode ajudar a manter a bebida fria, que é colocar gelo na taça do espumante. “Essa técnica se tornou tendência no verão na Europa, porém, para colocar gelo na taça do espumante, é necessário que seja um vinho com sabor mais intenso, para evitar que ele fique muito aguado”, diz Henriques.
A taça mais indicada para apreciar um espumante e que conserva as bolhas presentes na bebida é a taça tipo flauta, que é mais alongada e com a boca estreita. A haste da taça deve ter um comprimento que seja possível segurar o copo através dela para evitar que a bebida esquente. E a tradição de sacudir o espumante antes de abri-lo não é indicada, já que isso pode prejudicar o sabor da bebida, além de perder parte do líquido que está na garrafa. “Seja na praia com os amigos ou então sozinho em casa assistindo um filme, o fato é que o consumo de espumante não deve ser apenas em grandes comemorações, pois é uma bebida que pode ser apreciada de diferentes formas e combina com diversas ocasiões”, finaliza Henriques.
Sobre a Rio Sol
A Rio Sol está localizada no Vale do São Francisco, na cidade de Lagoa Grande, em Pernambuco. A vinícola produz vinhos e espumantes, cujos rótulos vêm, cada vez mais, conquistando prêmios nacionais e internacionais.
A empresa pertence a Global Wines, com sede na região do Dão, em Portugal, produtora de vinhos reconhecida no mercado mundial pelo dinamismo e inovação, com grande diversidade de rótulos premiados entre os melhores da Europa.
Saiba mais através do site www.riosol.com.br
Fonte: Notícia Expressa Comunicação
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