Em uma das etapas de um estudo sobre o consumo de álcool entre estudantes universitários, cientistas da Universidade de Wisconsin-Madison (EUA) entrevistaram 300 voluntários (66% do sexo feminino; 90% do total “bebedores” frequentes) para estimar (a) o quanto a gente conhece nossos próprios limites na hora de beber e (b) se a gente aprende qual é esse limite depois de viver experiências bem ruins por causa do excesso de álcool (quem aí se identifica?).
O que eles descobriram, para alguns, vai parecer meio óbvio: a gente é mesmo MUITO ruim na hora de analisar o próprio passado alcoólico. Segundo os pesquisadores, as pessoas não estimam corretamente a própria bebedeira nem enquanto bebem nem no dia seguinte à bebedeira, quando estão se lembrando das “besteiras” que fizeram. É, a gente não aprende.
O gráfico abaixo mostra o que os pesquisadores ouviram quando perguntaram aos universitários quantos drinks eles ACHAVAM que precisavam tomar para vivenciar os efeitos ruins da bebida (de vomitar, desmaiar e ter uma bruta ressaca no outro dia a se entregar a comportamentos de risco, como ir pra cama com alguém “meio sem querer”):
E mais: os participantes que deram as piores estimativas dos próprios limites foram justamente aqueles que declararam beber e sofrer os tais efeitos ruins da bebida com mais frequência. Ou seja, aquela máxima de aprender com os próprios erros realmente não funciona muito bem quando tem álcool na história.
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