Ninkasi, a Deusa da Cerveja

Ninkasi é a antiga deusa sumeriana da cerveja, que transformou uma mistura de água e cevada em um líquido dourado, conhecido hoje como cerveja.

Era uma deusa muito popular que fornecia cerveja aos deuses. Ela era considerada a própria personificação da cerveja.

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Maior revendedor de chope artesanal do Brasil, Mr. Hoppy retoma expansão de franquias confiante na recuperação da economia


O setor de bares e restaurantes foi um dos mais afetados pela pandemia da COVID-19 no Brasil. O isolamento social e a proibição de aglomerações fez com que diversas casas fechassem as portas – algumas temporariamente, outras permanentemente. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, mais de 300 mil estabelecimentos pelo país podem ser perdidos em decorrência da quarentena. A regra geral para todos durante esse período, portanto, é a sobrevivência. Mas existem exemplos de redes que, além de se manterem em funcionamento, também estão conseguindo crescer. É o caso do Mr. Hoppy, a maior rede de franquias de bares do Brasil.

A marca - que hoje é a maior revendedora de chope artesanal do país, comercializando um volume mensal antes da pandemia de 140 mil litros/mês - tinha uma grande expectativa para 2020, já que estava em um crescimento vertiginoso nos últimos anos. De 2018 a 2019, por exemplo, registrou um aumento de quase 200% no faturamento: saltou de R$ 17 milhões para R$ 50 milhões. O número de unidades franqueadas pelo Brasil mais do que dobrou: de 18 para 39 bares abertos em oito estados brasileiros. O projeto para 2020 era chegar a 60 unidades abertas. O início do ano já mostrava bons indícios de que a meta seria alcançada: logos nos dois primeiros meses de 2020, cinco novos franqueados já haviam assinado contrato. No entanto, em março a pandemia chegou ao país.

“Decidimos parar de vender franquias e adiar as inaugurações que iriam acontecer nos próximos meses. Focamos todos os esforços em dar todo o apoio necessário aos nossos franqueados”, conta José Araújo Netto, que fundou a marca em 2015 junto com o seu sócio Vinicius Sampaio. A rede, então, começou a adotar uma série de iniciativas para proteger os bares da marca pelo Brasil. “Nossa primeira atitude foi deixar de cobrar as taxas de royalties. Flexibilizamos o delivery e passamos a trabalhar com todas as plataformas de entrega. Negociamos, enquanto franqueadora, com todos os fornecedores, garantindo condições especiais para os franqueados. Por fim, prestamos toda orientação, inclusive jurídica, para facilitar as negociações dos aluguéis dos bares”, ressalta Vinicius Sampaio.

O trabalho surtiu efeito. Todos os bares conseguiram, ao menos, cobrir os custos da operação e houve até casos de lucro através das estratégias desenvolvidas pela franqueadora para o delivery. Os fornecedores aceitaram receber apenas pelo estoque consumido, quase em uma espécie de consignação. Por fim, praticamente todos os franqueados conseguiram renegociar seus alugueis, com reduções que variaram de 30% até 70% do valor original – e os que não conseguiram estão recebendo apoio jurídico para tomar as medidas cabíveis.

Agora, a marca começa a olhar para o horizonte. “Eu sinto que aos poucos estamos retomando a normalidade. O faturamento das lojas está começando a aumentar. Por isso, decidimos retomar a venda das franquias e também as inaugurações. No início de setembro, abrimos a nossa nova unidade em Recife e o bar está operando bem desde então”, conta José.

O empresário destaca ainda que acredita fielmente na recuperação do Mr. Hoppy, por ser uma marca que foi forjada na crise. “A ideia surgiu em 2015, o projeto se tornou realidade e em 2017 iniciamos a expansão via franquias. Ou seja, é uma empresa que nasceu e cresceu durante uma das piores crises econômicas que o Brasil já passou. O nosso produto é um produto de crise. As pessoas vão querer continuar tomando chope artesanal e comendo hambúrguer, mas com a diminuição da renda, vão procurar opções mais baratas, o que é o nosso caso”, afirma Netto.

EXPECTATIVA

Para os próximos meses, a marca espera retomar o ritmo de expansão e de inaugurações pré-pandemia. “Claro que será diferente da festa que fazíamos antes, com mil chopes grátis e música ao vivo. Mas, aos poucos, vamos voltando à nossa rotina. Já temos, inclusive, três inaugurações previstas para as próximas semanas”, explica Vinicius. A expectativa é fechar 2020 com 45 unidades e chegar, em 2021, à meta deste ano: 60 bares abertos. “A pandemia nos trouxe ainda mais certeza que o nosso modelo de negócio é sólido e com um baixo risco, já que o estoque é pequeno e são poucos funcionários. Entendemos que, assim como o produto, o nosso modelo de franquia é voltado para crises e por isso estamos retomando nossa expansão”, destaca Netto.

INVESTIMENTO

O investimento inicial para abrir um bar do Mr. Hoppy parte de R$ 165 mil, em média – R$ 90 mil de taxa de franquia, R$ 55 mil de reformas e equipamentos e R$ 20 de estoque e capital de giro. O faturamento médio por mês é de R$ 100 mil e o lucro médio mensal é de 15% sobre o faturamento.  O prazo de retorno do investimento costuma girar entre 10 a 12 meses – estimativa comprovada em mais de 90% das franquias da rede.

SOBRE O MR. HOPPY

O Mr. Hoppy nasceu em 2015 com a missão de democratizar o chope artesanal. A marca percorria eventos pelo Brasil em uma Kombi, oferecendo diversas opções de estilos variados de chope. Com a aderência ao modelo, os empresários José Araújo Netto e Vinicius Sampaio decidiram testar a marca em uma unidade física, agregando hambúrgueres artesanais de R$ 10 e inaugurando seu primeiro bar em Curitiba, no ano de 2016. A marca rapidamente se tornou popular na cidade e os sócios decidiram abrir, com capital próprio, novas unidades. A aceitação foi tamanha que, em 2017, o Mr. Hoppy se tornou uma rede de franquias que hoje tem 39 unidades em oito estados brasileiros. Em 2019, o faturamento da rede foi de R$ 50 milhões.    

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